7 ‘games’ que se passam no Brasil
O Rio de Janeiro é uma das cidades preferidas dos desenvolvedores
O Brasil também serve de inspiração para muitos games internacionais. Não é a toa que o País aparece em diversas séries de TV, quadrinhos, filmes, músicas e também videogames. Com cenários cheios de estereótipo, genéricos, detalhados ou até mais realistas, confira a seleção feita pelo Terra com 7 jogos que se passam em cidades brasileiras.
Call of Duty: Modern Warfare 2
Lançado em 2009 para PC, PS3 e Xbox 360, Call of Duty: Modern Warfare 2 se passa cinco anos após os eventos ocorridos em Call of Duty 4. Na perseguição pelo vilão do jogo, a tropa do exército norte-americano em que o jogador faz parte recebe uma série de pistas que levam ao Rio de Janeiro. Ao chegar ao local, o jogador precisa entrar em uma comunidade para investigar uma suposta ligação com os terroristas, mas é recebido a tiros por diversos inimigos (que falam português!) espalhados pelos barracos do lugar. A posição da cidade não faz jus à realidade, mas de maneira geral, a ambientação visual da comunidade aparece bem representada no game.
Street Fighter II
A franquia de Street Fighter traz muitos estereótipos sobre a nacionalidade de seus personagens, mas SF2 é um dos que mais chamaram atenção dos gamers, já que ao mostrar o cenário do personagem brasileiro da série, Blanka (que já tem um nome controverso), o jogo ilustra uma espécie de vila na Amazônia, cujo símbolo máximo é uma cobra enrolada em uma árvore. O jogo foi lançado em 1991 pela Capcom.
Counter-Strike
Sucesso nos anos 2000, o jogo para PC que tinha como foco partidas online entre jogadores, tem um mapa, criado por fãs, que se passa em uma comunidade do Rio de Janeiro. Baseado em combates entre terroristas e contra-terroristas, o game, que tem como objetivo plantar e desarmar bombas e sequestrar ou salvar reféns foi, inclusive, proibido no País, em meados de 2008, por conta disso, pois “na visão de especialistas o jogo ensina técnicas de guerra”, uma vez que o cenário era composto por casas e vielas onde os jogadores poderiam construir emboscadas para seus inimigos.
Assassin’s Creed 3
Embora a retratação do País não tenha sido das melhores, uma das fases de Assassin’s Creed 3 se passa em São Paulo. O cenário é carregado de estereótipos e preconceitos norte-americanos e mostra uma cidade suja com pessoas mal vestidas, barraquinhas vendendo produtos piratas, bandeiras falsas, entre outros. Os personagens também não agradaram – eram brasileiros, mas com sotaque claramente americano. A comunidade de jogadores brasileiros ficou tão descontente que o diretor da Ubisoft Brasil, Bertrand Chaverot, veio a público para se desculpar pela péssima ambientação do Brasil no jogo.
Max Payne 3
Diferente da infeliz retratação da terra da garoa em Assassin’s Creed, em Max Payne 3, a cidade adquire um ar completamente diferente. Na série, o personagem principal Max Payne vai buscar uma vida de redenção em São Paulo, mas, obviamente, acaba encontrando cada vez mais confusão pelo caminho. Os cenários, muito bem construídos, retratam a vida e até alguns costumes brasileiros como a paixão pelo futebol. Até mesmo a fala dos personagens foi bem pensada – os dubladores são brasileiros que falam português coloquial e se utilizam, até mesmo, de gírias típicas e palavrões. Mas há quem diga, no entanto, que a retratação não é boa o suficiente. Para montar o cenário, a Rockstar, empresa que criou o game, chegou a enviar desenvolvedores para visitar São Paulo.
Shadowrun
O jogo de RPG de fantasia científica se passa em Santos, no litoral paulista, no ano de 2031 e retrata uma cidade com comunidades e grandes edifícios. A trama conta a história de um misterioso que ficou soterrado por milênios até que uma empresa multinacional descobre sua existência e passa a fazer pesquisas no local, localizado em Santos. Com a ajuda de um artefato mágico, a empresa lidera as expedições até que uma milícia se declara contra ela, iniciando um conflito. O jogador escolhe entre uma das facções e tem como objetivo capturar esse artefato para si.
H.A.W.X.
A Ubisoft escolheu o Rio de Janeiro para o cenário do simulador de combate aéreo H.A.W.X. O ano é 2021 e a cidade está sendo atacada por rebeldes que lutam contra os países da América do Sul e contra os Estados Unidos. Um dos objetivos do jogador é defender pontos estratégicos do local, como as indústrias. A riqueza de detalhes no cenário chama atenção. Ele foi feito com a transposição de diversas imagens aéreas de cada lugar utilizando um recurso de super pixelização. No jogo é possível reconhecer alguns pontos turísticos e característicos da cidade como o Cristo Redentor e o estádio do Maracanã.