Crítica | Venom: Tempo de Carnificina
A sequência promete agradar os fãs.
A expectativa era grande para Venom: Tempo de Carnificina. Depois de alcançar quase US$ 1 bilhão no primeiro filme, o longa ganha uma sequência que promete agradar o público mais uma vez.
Depois de conquistar os fãs, Tempo de Carnificina chega com uma fórmula ainda mais enxuta aos cinema: Um roteiro que não tenta se levar a sério, um protagonista carismático e várias brigas entre Venom e Carnificina. Apostando no puro entretenimento, o roteiro não se preocupa e desenvolver camadas em seus personagens e entrega uma história que vai direto ao ponto, sem perder tempo e que entretém.
O grande acerto e Venom, definitivamente, é Tom Hardy na pele de Eddie Brock, unindo charme e bom humor, o ator convence ao interpretar o jornalista e entrega um trabalho divertido, leve e despretensioso. Inclusive, o quarteto composto por Hardy, Michelle Williams, Woody Harrelson e Naomie Harris oferece uma química que funciona bem, os papeis são pouco desenvolvidos, mas os atores tiram o melhor de cada um de seus personagens.
Sem entregar nenhum tipo de spoiler, a cena pós crédito do filme também vale a ida ao cinema, já que abre uma possibilidade bastante aguardada pelos fãs.
Vale ressaltar que Venom: Tempo de Carnificina já superou o primeiro filme logo em sua estreia nos EUA. A sequência fez US$ 90 milhões no final de semana de abertura e parece ter potencial para chegar bem perto do fenômeno que foi o filme de origem.