Diretor do longa de Zelda quer filme “real” e “pé no chão”
Não deseja fazer algo que use apenas personagens com captura de movimento
Wes Ball, diretor do filme The Legend of Zelda, sugere que abandonou a ideia de fazer o longa usando apenas técnicas de captura de movimento.
Wes Ball, diretor do filme de The Legend of Zelda, mudou sua posição inicial a respeito do longa, que segundo ele não terá uso pesado de técnicas de captura de movimento.
Em 2010, muito antes da Nintendo anunciar Ball como o responsável pelo filme e antes mesmo dele dirigir seu primeiro projeto, ele comentou nas redes sociais que havia pensado em uma versão de The Legend of Zelda produzida da mesma forma que o Avatar de James Cameron, usando captura de movimento nos personagens. Entretanto, depois de trabalhar no filme Planeta dos Macacos: O Reinado, que tem muito disso, decidiu seguir outro caminho na aventura de Link.
Ball disse em entrevista ao Polygon que uma versão de The Legend of Zelda feita totalmente com captura de movimento “provavelmente não é sua escolha”, dizendo que o projeto precisa ser mais “pé no chão” e “real”.
“Como Avatar, e ao contrário dos outros filmes anteriores de Planeta dos Macacos, há cerca de 30 ou 40 minutos de cenas inteiras de computação gráfica neste filme. Cada folha, cada pedaço de casca de árvore, sabe, tudo. Então eu pude ter um gostinho daquela experiência de Avatar, onde são apenas atores em um palco de captura de movimento fingindo com todas essas caixas malucas e itens imitando objetos. Isso foi muito divertido”.
A afirmação de Ball sugere que sua ideia tida há 14 anos para Zelda, em fazê-lo parecido com Avatar, já foi alcançada com Planeta dos Macacos: O Reinado, então não há razão para repeti-la com o longa baseado na franquia da Nintendo.
Ainda não sabemos quando será a estreia de The Legend of Zelda nos cinemas, mas ainda deve levar alguns anos, visto que o filme foi anunciado em novembro do ano passado.