Jogamos: One Piece Odyssey é RPG promissor para fãs do anime
Demo do jogo esteve disponível durante o BIG Festival, realizado em São Paulo
Lançado em dezembro de 1997, One Piece se tornou um dos maiores fenômenos mundiais da cultura pop. Além das igualmente populares adaptações em animes e filmes, o mangá de Eiichiro Oda marca presença no mundo dos jogos desde o início dos anos 2000, quando ‘One Piece: Become the Pirate King’ foi lançado para WonderSwan, um console portátil da Bandai exclusivo do mercado japonês.
Durante o BIG Festival, o Game On teve a oportunidade de jogar a nova demo de One Piece Odyssey, RPG desenvolvido pela ILCA e distribuído pela Bandai Namco. Ainda sem uma data de lançamento definida, a curta demonstração mostra um futuro promissor para os fãs da franquia e traz excelentes primeiras impressões.
Logo à primeira vista, os gráficos impressionam. Rodando em um PlayStation 4 Pro, Luffy e sua tripulação estão absolutamente encantadores e bem caracterizados. Toda a ambientação do jogo chama a atenção, mas o destaque fica por conta das animações fluidas e detalhadas, que reproduzem com fidelidade os mais variados golpes dos personagens da franquia - e nos deixam curiosos para saber como o jogo irá se comportar na poderosa nova geração de consoles.
Obviamente, aqueles que já tem familiaridade com o mangá e anime irão se empolgar ainda mais com o jogo, mas a promessa de uma história totalmente original e canônica, com personagens criados exclusivamente para Odyssey, evita a necessidade de que o jogador tenha um profundo conhecimento das obras do mangaká para aproveitar o game.
Durante o gameplay, que durou aproximadamente 15 minutos, exploramos livremente uma pequena região do jogo para, ao lado dos Piratas do Chapéu de Palha, resgatar Nami, que havia sido raptada por Del Kong, um gorila gigante, e seus capangas.
Durante a exploração, foi possível alternar entre os membros da tripulação, cada um com uma habilidade especial que dá possibilidades diferentes para superar obstáculos e lidar com o cenário vivo e repleto de criaturas.
E é no encontro com elas que tivemos a primeira experiência com uma das maiores novidades de One Piece Odyssey: seu sistema de combate por turnos. Fator que causou certa desconfiança da comunidade, já bem acostumada com o estilo musou de grande parte dos outros jogos da franquia, o sistema funciona com excelência e dá ao jogador controle absoluto de cada movimento da batalha.
O grande diferencial está na mecânica de posicionamento dos personagens. É possível controlar até quatro deles nas batalhas, e cada um cobre uma determinada área, sendo possível posicioná-los de forma a deixar certos aliados protegidos dos adversários - essa mecânica é amplamente vista em RPGs baseados em turnos, mas One Piece Odyssey abre mão da visão isométrica e exige ainda mais atenção e estratégia do jogador.
Essa liberdade é crucial, uma vez que os personagens causam ou sofrem mais dano de ataques específicos e, além disso, não é raro precisar reposicionar certos membros para proteger os elos mais fracos do grupo. Durante a demo, esses detalhes não causam grande influência, já que toda a tripulação está bem evoluída e é capaz de derrotar os inimigos mais fracos com apenas um golpe, mas o jogo deve trazer desafios que exploram bem essas dinâmicas.
A demo ainda deixa algumas dúvidas sobre a progressão do jogo e sua linearidade, mas também é o suficiente para empolgar e deixar fãs e entusiastas de olho no jogo.
One Piece Odyssey chega ainda em 2022 para PC, PS4, PS5, Xbox One e Xbox Series X/S.
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