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Max Payne 3: 10 anos do jogo que colocou São Paulo no mapa dos games

A aventura sombria que trouxe o ex-policial para a Terra da Garoa completa uma década

13 mai 2022 - 13h11
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São Paulo é o cenário do explosivo Max Payne 3
São Paulo é o cenário do explosivo Max Payne 3
Foto: Rockstar Games / Divulgação

Lançado originalmente em 15 de maio de 2012 pela Rockstar GamesMax Payne 3 marcou época ao trazer de volta um personagem adorado pelos fãs de jogos de ação, o policial amargurado que dá nome ao jogo, criação da Remedy Entertainment que estrelara dois grandes games no passado - e já tinha até sido adaptado para o cinema, com Mark Wahlberg no papel do protagonista.

Para nós, brasileiros, o jogo também foi marcante por um motivo mais pessoal: Max Payne 3 era ambientado em São Paulo. A capital paulista é retratada com fidelidade no jogo, em um nível que apenas a Rockstar Games conseguiria oferecer, com casas noturnas famosas, favelas e até um estádio de futebol bem conhecido servindo como cenário para a ação e tiroteios incríveis de Max Payne 3.

Para o diretor de desenvolvimento Rob Nelson, São Paulo foi a escolha perfeita para a ambientação do jogo. "É uma cidade fascinante e bonita, é a maior cidade do hemisfério sul. É uma verdadeira metrópole, repleta de arquitetura incrível, culturalmente diversa e com um submundo de crime tão obscuro e perigoso quanto o que Max havia enfrentado em Nova York, senão mais", disse o diretor em entrevista à Rolling Stone Brasil na época do lançamento.

Definitivamente fora da polícia, Max chegou ao Brasil com um novo visual, careca, barbudo e usando uma indefectível camisa florida. Coisa de turista? Talvez, mas um turista pra lá de 'badass' que rapidamente se envolve em uma missão de resgate e vingança contra quadrilhas nas quebradas paulistanas. A ação era da mais alta octanagem, já que a Rockstar soube preservar o estilo de combate com armas de fogo, acrobacias e saltos em câmera lenta dos games antigos.

A série é conhecida por introduzir as mecânicas de "bullet time" nos games - técnica que ficaria muito popular com os filmes da franquia Matrix. Max Payne também é um precursos do "gun fu", a suposta arte marcial com armas de fogo e piruetas que fez a fama de John Wick nos cinemas muitos anos depois.

O game também contava com vozes brasileiras no elenco, como Paulo Bonfá, entre outros, e tinha o rapper Emicida envolvido na trilha sonora - a primeira participação do artista nos games, bem antes dos shows em eventos de esports e apresentações em Fortnite.

Uso de câmera lenta e acrobacias dá tom cinematográfico para a ação
Uso de câmera lenta e acrobacias dá tom cinematográfico para a ação
Foto: Rockstar Games / Divulgação

Relançamento da trilha sonora

Para marcar o 10º aniversário de Max Payne 3, a Rockstar anunciou o lançamento de uma nova versão da trilha sonora do game, intitulada Max Payne 3 – The Official Soundtrack (Anniversary Edition). O álbum chegará no fim do ano em formato digital nas plataformas de streaming e em um vinil de edição limitada.

Com o som expressivo da banda de noise HEALTH, de Los Angeles, Max Payne 3 – The Official Soundtrack (Anniversary Edition) também contará com faixas inéditas do jogo.

A trilha sonora da HEALTH para Max Payne 3 elevou o som melancólico do noise rock a novos níveis, criando uma paisagem sonora industrial sombria e intensa que reflete o estado mental confuso e desgastado de Max e a atmosfera pesada da série Max Payne, o que levou a música “TEARS” a se tornar parte permanente dos shows da banda.

Lançado para PC, PlayStation 3 e Xbox 360, Max Payne 3 está disponível hoje nos computadores (via Rockstar Laucher) e por retrocompatibilidade nos consoles Xbox One e Xbox Series X/S.

Fonte: Game On
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