Mercado brasileiro está na mira das fabricantes taiwanesas
Para os chineses de Taiwan, País representa um mercado promissor no universo dos games
Faz um bom tempo que os produtos asiáticos – especialmente, os chineses – são adquiridos pelos brasileiros devido ao baixo custo. A fama da maioria, porém, é de “qualidade duvidosa”. Entretanto, empresas de Taiwan (Estado insular localizado na Ásia Oriental e pertencente à China) estão tentando mudar essa imagem, principalmente perante os players brasileiros, que eles acreditam serem consumidores em potencial.
Por isso, as companhias especializadas em tecnologia da informação e telecomunicações estiveram na Brasil Game Show 2015, a maior feira de games da América Latina, em outubro, para apresentar equipamentos de última geração, esperando aumentar a competitividade mundial e impulsionar o setor de inovação.
Quem esteve presente na BGS 2015 teve a oportunidade de conhecer as novidades da Acer, Asus, ASRock, BenQ, Coolermaster, Gigabyte, Micro-Star International (MSI), Thermaltake, entre outras companhias taiwanesas.
Dentre os novos equipamentos, destacaram-se monitores, roteadores, mouses, teclados, gabinetes e fontes de alimentação de PCs, peças conhecidas para quem usa computador, mas adaptadas para placas-mãe e de vídeo e que prometem melhorar a potência e deixar o aparelho pronto para um jogo disputado.
Por que o Brasil?
Os jogos eletrônicos chegaram ao Brasil na década de 1950, mas só se tornaram populares na década de 1970, com os fliperamas. Na época, no entanto, os preços eram abusivos, o que impedia o acesso da maior parte da população.
Por volta de 1980, os preços baixaram e conquistaram mais adeptos da tecnologia. Desde então, a indústria de games não parou de crescer, fato que ocasionou inclusive a criação de uma nova palavra: “gameficação” – princípio de que tudo pode virar game.
De acordo com boletim do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), o cenário brasileiro de games está ganhando cada vez mais espaço no mercado internacional.
Tudo isso fez com que o Ministério da Cultura disponibilizasse R$ 1 milhão para desenvolvedores de jogos no Brasil. A expectativa é que o segmento ganhe US$ 91,2 bilhões até o fim do ano.