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Minecraft: veja 7 coisas que você precisa saber sobre o jogo

Game já vendeu mais de 60 milhões de cópias desde sua criação, em 2009

24 jun 2015 - 16h35
(atualizado às 16h45)
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Foto: Divulgação

Criado em 2009, Minecraft é um dos maiores fenômenos da cultura pop nos últimos anos. O game já vendeu mais de 60 milhões de cópias - o número é dividido entre as várias plataformas para as quais está disponível, como Windows, Mac, Linux, Xbox 360, Xbox One, PlayStation 3, PlayStation 4, iOS e Android.

O mundo do jogo é todo construído de bloquinhos. Cabe ao jogador coletar bloquinhos de diversos tipos de materiais para construir o que vier à mente. Não existem outros objetivos específicos, já que Minecraft é composto por um mundo aberto. Essa natureza livre é um dos motivos de sua popularidade - dá para fazer basicamente qualquer coisa no game.

Sendo o fenômeno que é, Minecraft é relacionado a várias histórias curiosas, do nome do game ao inimigo mais famoso, da mansão do criador ao fim do mundo. Pegue a sua picareta e conheça as sete melhores delas:

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O nome original era diferente

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Quando Markus 'Notch' Persson, o criador de Minecraft, se referia ao jogo nas primeiras vezes, usava o nome Cave Game (jogo de cavernas, em tradução livre). Existem cavernas em Minecraft, mas o jogo atual tem muito mais do que isso. O nome foi alterado antes do sucesso da criação.

Recriaram a Dinamarca toda

O governo da Dinamarca recriou todo o seu território em bloquinhos para educar as crianças sobre a geografia do país. De estradas e lâmpadas de rua até estátuas em parques, cada pedacinho dinamarquês virou cenário de Minecraft. O processo usou dados coletados por agências do governo e depois transformados em blocos por um algoritmo. Tudo isso demorou cerca de dois meses. Como a ideia era ter uma ferramenta colaborativa, qualquer um podia editar o mapa. Porém, alguns vândalos digitais destruíram prédios e criaram bandeiras dos Estados Unidos bem ao lado.

 Os creepers surgiram acidentalmente

Inimigos verdes icônicos de Minecraft, os creepers são capa de livro, bichinho de pelúcia e chaveiro nos dias de hoje. Porém, surgiram a partir de um erro de programação. O que era pra ser um modelo 3D de porco ficou alto e estreito em vez de baixo e largo. Os programadores decidiram aproveitar o erro e deixá-lo no game. Para melhorar, deram poderes explosivos ao monstrinho.

É matéria escolar

Uma escola em Estocolmo, na Suécia, tornou Minecraft matéria obrigatória. No colégio Victor Rydberg, os alunos têm aulas com o game para estimular a criatividade e o pensamento espacial. Quando implantaram esse novo elemento no currículo escolar, os responsáveis disseram que os alunos também aprenderiam planejamento urbano e noções de ecologia usando a criação da Mojang.

Nada se cria

O conceito de Minecraft veio de um jogo multiplayer para PC chamado Infiniminer, que também consiste na coleta de materiais para a construção de objetos. Isso é pouco conhecido, mas não é como se fosse uma cópia descarada: Notch sempre admitiu que se inspirou no outro jogo.

Uma jornada ao fim do mundo

Foto: Divulgação

Por mais que não pareça, o mundo de Minecraft tem um fim. Notch planejou que um mapa aleatório fosse criado a cada novo jogo criado. Isso faz com que a experiência dos usuários sempre seja diferente. E este mundo vai sendo gerado conforme o personagem caminha em determinada direção. Porém, Notch percebeu que um bug na programação causaria problemas ao gerar esse mapa em algum ponto muito distante: mais de 12 mil km nas medidas do game. A partir dessa distância, o cenário começaria a se desintegrar. O criador apelidou a região de "Far Lands', ou "terras distantes".

Um fã de Minecraft criou um canal no YouTube chamado Far Lands or Bust, no qual ele mostra sua jornada em direção ao fim daquele mundo. No começo de 2014, ele já tinha caminhado cerca de 700 quilômetros a oeste dentro do game.

 O criador do game "roubou" a casa de Beyoncé e Jay-Z

Após a venda da Mojang, desenvolvedora de Minecraft, para a Microsoft por 2,5 bilhões de dólares (cerca de R$ 7.700 bilhões), Markus Persson comprou uma mansão em Hollywood. Para isso, o sueco desembolsou 70 milhões de dólares (cerca de R$ 220 milhões). De acordo com o representante comercial que mediou a transação, foi a quantia mais alta já paga por uma casa em Beverly Hills. Notch venceu o casal Beyoncé e Jay-Z no leilão pelo imóvel, que inclui um quarto dedicado inteiramente a doces.

Fonte: Especial para o Terra
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