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30 anos de Super Metroid: o jogo que criou um novo gênero nos games

Em abril de 1994, o Super Nintendo recebeu um título que criaria a base para uma série de futuros clássicos

10 abr 2024 - 18h13
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30 anos de Super Metroid, um clássico que deu origem a um gênero
30 anos de Super Metroid, um clássico que deu origem a um gênero
Foto: Reprodução / Nintendo

Quando comparada com outras séries consagradas da Nintendo, Metroid tem uma história marcada por longos hiatos. Se por um lado Samus é protagonista de um número bem menor de títulos do que Link e Mario, por exemplo, por outro os títulos principais da série Metroid sempre tiveram grande impacto na indústria. 

E Super Metroid, aclamado título lançado em 1994 para Super Nintendo, talvez tenha sido não apenas o mais importante da franquia, como também um dos mais influentes da história dos games.

O retorno da caçadora de recompensas

Apesar do primeiro Metroid ter sido um grande sucesso no NES em 1986, o jogo não recebeu uma sequência nos moldes tradicionais. A franquia demorou cinco longos anos para voltar com Metroid II: Return of Samus, um jogo de Game Boy que pouco tinha a ver com seu antecessor. 

Foram precisos mais três anos para que Samus, enfim, fizesse sua estreia no Super Nintendo, já quase no fim do ciclo do console, em abril de 1994. Ainda assim, a espera valeu a pena, e Super Metroid marcou para sempre o mundo dos games.

Uma aventura inesquecível e a sinfonia da noite

Ainda que tenha sido um grande sucesso, o Metroid original é um jogo exageradamente difícil. Sua dificuldade se deve a um design de fases que pune o jogador constantemente e que se mostrou arcaico em poucos anos. 

Cientes desses problemas, o produtor Gunpei Yokoi e o diretor Yoshio Sakamoto, que já havia trabalhado como um dos artistas do jogo de NES, e a RD&1, equipe de desenvolvimento, trabalharam para ajustar a dificuldade geral de Super Metroid e também um dos aspectos que se tornaram cruciais para o gênero que acabaram criando: a progressão.

Super Metroid se tornou o modelo que ainda hoje vigora em todos os "metroidvanias": o jogo tem um mapa enorme e interconectado, que é liberado progressivamente pelo jogador conforme ele adquire novas habilidades. Esse design é simplesmente brilhante em Super Metroid. Há coerência na localização dos itens e os desafios nunca tornam o trajeto do jogador confuso ou exageradamente desafiador.

O backtracking, isto é, as idas e vindas pelas áreas do mapa não se repetem em demasia e muito menos prejudicam o progresso de jogo. Além disso, o jogador sempre tem em mãos o que é necessário para enfrentar as batalhas contra chefes – que, por sinal, são épicas. 

O design de Super Metroid se tornou referência a ponto da Konami, três anos depois, em 1997, mudar completamente a fórmula de seu próximo Castlevania, Symphony of the Knight, seguindo a receita deixada pela aventura de Samus.

Assim surgiu o subgênero conhecido como "Metroidvania", que exerceu forte influência sobre vários jogos independentes lançados a partir dos anos 2000, como Shantae, Cave Story, Hollow Knight, Ori and the Blind Forest e Ender Lilies, além de muitos outros. Até mesmo o mais recente jogo protagonizado pela Samus, Metroid Dread, lançado em 2021 para Nintendo Switch, levou muito em consideração os ensinamentos de Super Metroid.

Fonte: Game On
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