Script = https://s1.trrsf.com/update-1731943257/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Análise: Ghostwire Tokyo chega ao Xbox com conteúdo extra

Aventura sobrenatural nas rua da metrópole japonesa conquista pelas curiosidades

13 abr 2023 - 00h12
(atualizado em 19/4/2023 às 16h09)
Compartilhar
Exibir comentários
Modo Fio da Aranha é grande atração de Ghostwire Tokyo em sua chegada ao Xbox Series X/S
Modo Fio da Aranha é grande atração de Ghostwire Tokyo em sua chegada ao Xbox Series X/S
Foto: Bethesda / Divulgação

Último jogo do criador de Resident Evil na Tango Gameworks, Ghostwire Tokyo chegou no ano passado ao PC e ao PlayStation 5. Agora, a aventura sobrenatural aterrisa nos consoles Xbox Series X/S, com lançamento direto no Game Pass. Valeu a espera?

Quer conhecer outros jogadores, saber das últimas novidades dos games e ter acesso a brindes e campeonatos? Participe do nosso Discord!

Ghostwire Tokyo é um jogo de ação e aventura em primeira pessoa, que apesar da temática sobrenatural cheia de fantasmas, bruxarias e outras assombrações horripilantes, não chega a ser um game de terror como os da franquia The Evil Within, a outra obra de Mikami na produtora que fundou após sua saída da Capcom.

Passeio pelo lado obscuro de Tóquio

No game, Tóquio é tomada por forças sobrenaturais quando um ocultista sinistro e perigoso faz a população da cidade desaparecer num piscar de olhos - bem, quase toda: o jogador assume o controle de Akito, um jovem que escapa do destino cruel ao ser possuído por KK, um bruxo que perdeu seu próprio corpo. A relação entre o estudante comum e o mago veterano, meio sacana e malandro, uma espécie de John Constantine nipônico, é um dos pontos fortes da trama.

Os espíritos malignos de Ghostwire Tokyo parecem saídos de lendas urbanas
Os espíritos malignos de Ghostwire Tokyo parecem saídos de lendas urbanas
Foto: Bethesda / Divulgação

Kk domina as artes arcanas, é acostumado a caçar monstros e feiticeiros e sabe o que está acontecendo. Akito está tão perdido quanto o jogador, mas tem suas próprias motivações: salvar Mari, sua irmã mais nova, sequestrada pelo ocultista Hannya. A dupla divide o mesmo corpo e precisa se entender enquanto explora as ruas e telhados da cidade, salvando almas perdidas e abatendo espíritos malignos perturbadores - as colegiais sem cabeça e os “salaryman” sem rosto são só o começo, acredite.

A ação rola em primeira pessoa e o combate em geral é feito com disparos mágicos elementais, mas dá para apostar bastante em uma abordagem furtiva, caso prefira. Também há alguns trechos em que essa é a única saída, quando Akito fica sozinho e tem que se virar com um arco e flecha - eu, pessoalmente, não sou muito fã desses momentos. Atirar magias elementais com gestos ao estilo Doutor Estranho é muito mais divertido.

Ler os pensamentos e fazer carinho nos cachorros e gatos é sempre bom!
Ler os pensamentos e fazer carinho nos cachorros e gatos é sempre bom!
Foto: Bethesda / Divulgação

Fora da trama principal, a maior atração do jogo é explorar a cidade em busca de almas perdidas e segredos, cumprir missões secundárias e purificar templos. É nas histórias dos espíritos secundários que reside muito do encanto do jogo, que vai levando o jogador por um passeio de trem fantasma pelo lado mais obscuro de Tóquio.

Ainda que perca alguns dos efeitos da versão de PS5, que aposta bastante nos recursos do controle DualSense, o jogo de Xbox Series X/S me pareceu mais agradável, justamente por isso. Não sou fã do áudio dividido entre a TV e o microfone do controle do PlayStation.

Fio da Aranha

Para quem já se aventurou por Ghostwire Tokyo no passado, a grande novidade fica para o novo modo de jogo Fio da Aranha, disponível em todas as plataformas. Nessa modalidade extra, liberada após concluir o segundo capítulo da campanha e acessível diretamente pelo menu inicial, o jogador atravessa uma grande variedade de estágios criados para testar suas habilidades.

Akito e Kk são convocados para uma versão distorcida da cidade onde precisam passar por vários andares, cada um deles uma área com desafios de plataforma e de combate. O objetivo é achar a saída para a próxima fase, mas há objetivos secundários, como resgatar almas perdidas, que rendem recompensas extras.

O modo Fio da Aranha traz novos tipos de inimigos, paisagens fantasmagóricas e a mesma liberdade de ação da campanha principal, em uma boa extensão para a diversão de quem curtiu a jornada por Ghostwire Tokyo.

Considerações

Ghostwire Tokyo é menos marcante e inventivo do que Deathloop, o outro jogo da Bethesda (publisher por trás da Tango Gameworks) que também chegou primeiro ao PC e PS5 antes de vir para os consoles Xbox, por acordos feitos antes da aquisição da Bethesda pela Microsoft. Isso não quer dizer que seja um jogo ruim, muito pelo contrário.

Ghostwire Tokyo (Xbox) - Nota 8
Ghostwire Tokyo (Xbox) - Nota 8
Foto: Game On / Divulgação

Ghostwire Tokyo é um jogo bem feito e com uma longa campanha solo, história bem amarrada e personagens cativantes. As atividades podem ficar meio repetitivas depois de um tempo, mas se você se interessa pela cultura, folclore e pelas assustadoras lendas japonesas, pode se preparar para um passeio de arrepiar.

Ghostwire Tokyo está disponível para PC, PS5 e Xbox Series X/S.

*Esta análise foi feita no Xbox Series X, com uma cópia do jogo gentilmente cedida pela Microsoft.

Fonte: Game On
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade