Chefe da Take-Two aborda rumores envolvendo novo FIFA da 2K
Strauss Zelnick acaba com especulações, dizendo que seria “incrivelmente difícil” fazer um jogo de futebol para competir com EA Sports FC
Após a Electronic Arts desistir de continuar com a marca FIFA e criar uma própria, resultando em EA Sports FC, surgiram rumores de que a 2K Sports estaria planejando obter a licença do nome FIFA para criar seu próprio jogo de futebol. Entretanto, em uma reunião financeira ocorrida esta semana, o CEO da Take-Two, Strauss Zelnick, colocou um fim nesses boatos.
"Gostaria apenas de observar que, em relação à licença da FIFA, ela não traz consigo direitos; ela não vem com jogadores, times ou ligas", disse Zelnick (via IGN). "Então não é tão simples, por exemplo, como negociar com a NFL, ou a NBA, ou a MLB, onde no máximo você tem que negociar com uma liga e uma associação de jogadores. Então, qualquer um que queira competir no ambiente de simulação direta para futebol... você não teria que abordar apenas uma licença de marca específica, há muito mais do que isso".
Para fazer um jogo de futebol com nomes, ligas e times oficiais, é necessário negociar com muitos deles individualmente, algo que a Electronic Arts conseguiu com a Premier League, La Liga, e outros torneios no EA Sports FC. A Konami passou um bom tempo com Pro Evolution Soccer/Winning Eleven, tentando diminuir o domínio da EA até que decidiu migrar para o modelo de jogo gratuito com eFootball, deixando a EA praticamente sem concorrência no mercado de simuladores de futebol.
Zelnick destacou que há potencial recompensador na produção de um jogo de futebol de sucesso, mas que “é incrivelmente difícil construir uma ótima experiência de simulação para console, leva muito tempo”.
No entanto, o executivo apontou que a Take-Two já encontra-se no negócio de futebol graças ao game Top Eleven, classificado por ele como o “título de gestão de futebol número um para dispositivos móveis”. Ele também destacou NBA 2K, WWE 2K e outros jogos de esporte da empresa, chamando as várias ligas de “grandes parceiras”.
