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Dragon Age: The Veilguard é o RPG que os fãs da BioWare esperavam

Game traz uma aventura épica, sete novos companheiros jogáveis e promete ser um dos grandes jogos de 2024

11 jun 2024 - 13h03
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Dragon Age: The Veilguard é RPG de ação ambicioso da BioWare
Dragon Age: The Veilguard é RPG de ação ambicioso da BioWare
Foto: EA / Divulgação

Foi uma longa espera desde 2013, quando Dragon Age: Inquisition expandiu o mundo de fantasia medieval da BioWare como nunca antes, mas deixou um gancho final para uma continuação com a qual os fãs sonharam por uma década, mas que chegará ao fim este ano, quando Dragon Age: The Veilguard for lançado para PC, PlayStation 5 e Xbox Series X/S.

Em uma apresentação à portas fechadas na Summer Game Fest, o Game On conferiu vinte minutos do jogo junto com a diretora Corrine Busche e com essa primeira espiada, já podemos afirmar: a espera por The Veilguard vai valer a pena. Agora, chegou a sua vez de saber tudo o que vimos, inclusive uma boa amostra da jogabilidade, que você confere no trailer abaixo:

No novo Dragon Age, o destino do mundo de Thedas está novamente por um fio e cabe ao jogador, no papel de um novo herói, chamado de 'Rook' (uma gíria para novato, em português) reunir um grupo de campeões para salvar o dia, enquanto viaja por florestas selvagens, labirintos traiçoeiros e cidades cintilantes.

Como sempre, a irmandade de heróis formada pelo jogador e seus possíveis sete companheiros é o núcleo central do RPG da BioWare. Amizades, dramas e claro, romances, vão rolar com este grupo diverso de aventureiros de personalidades fortes, que inclui tanto personagens inéditos quanto outros vindos dos romances e quadrinhos de Dragon Age e uma queridinha da comunidade, a anã rogue Lace Harding, que em Inquisition era uma NPC batedora, mas agora será completamente jogável.

Criação de personagem

Jogador pode criar Rook escolhendo entre quatro linhagens, três classes básicas e muita customização
Jogador pode criar Rook escolhendo entre quatro linhagens, três classes básicas e muita customização
Foto: EA / Divulgação

O protagonista, por sua vez, será totalmente personalizável, como foi em Origins e em Inquisition. Será possível ecolher entre quatro linhagens diferentes: humanos, anões, elfos e os qunari, os favoritos da diretora do game. "Eu adoro eles, absolutamente", confidenciou Busche enquanto apresentava o game. Mas pelo menos desta vez, ela jogou com um herói humano.

Ainda sobre o processo de criação, há muitas opções para moldar a aparência de Rook. Daria para passar uma hora só mexendo no criador de personagens, que é bem robusto, e com uma inovação para a franquia: personalização completa do corpo, que permite não só deixar o herói maior ou menor, mas trabalhar em detalhes da cintura e ombros, o tipo corporal e muito mais, para que o jogador possa se representar criativamente no game como quiser. Lembra The Sims, né?, comentei com a diretora. "Que interessante, eu trabalhei em The Sims e nós nos inspiramos muito por aquilo", contou Busche, para minha surpresa.

Assim como nos jogos passados, há três classes básicas: Warrior, Mage e Rogue, cada uma com três especializações que mudam bastante o estilo de jogo conforme a personagem evolui e adquire habilidades distintas. Na demonstração, a diretora jogou de Rogue, que é a tradicional classe ladina dos RPGs, que é mais veloz em combate, em troca de usar armaduras bem mais leves do que um guerreiro, por exemplo. Também é preciso escolher entre um dos seis diferentes backgrounds, que envolvem as histórias pretéritas do personagem e são alinhados com as seis facções de The Veilguard - cada uma terá efeitos e também armaduras únicas lá para o final do jogo, que você pode ver na hora dessa escolha.

O background também afeta a relação dos personagens com Rook, com opções de diálogo únicas para cada facção. Os Shadow Dragons, por exemplo, são naturais da mesma cidade visitada logo no prólogo, então pareceu uma escolha natural.

Combate e exploração

Novo Dragon Age tem ação, magia e muito namoro:

O mundo de Thedas nunca foi tão grande e variado quanto em Dragon Age: The Veilguard. O jogo terá mais biomas e locações do que em qualquer edição anterior, mas tudo foi feito à mão pelos desenvolvedores. É um jogo baseado em missões, com momentos cinematográficos e foco na narrativa, o que vai se refletir nos visuais e na própria estrutura da aventura, mas sempre mantendo o impacto do jogador através das escolhas feitas nas conversas, marca registrada da série.

Isso não quer dizer que o jogo é todo roteirizado: conforme o mundo se abre, há espaço para exploração e mistérios para solucionar. Um dos destaques é a capital do Império de Tevinter, onde a aventura começa e que é iluminada por magia, além de outras paisagens que nunca foram vistas pelos jogadores, incluindo regiões tropicais, cidades densamente povoadas e criptas subterrâneas.

O sistema de combate puxa a câmera para perto dos personagens e dá ao jogador o controle de cada esquiva e golpe de espada, em tempo real e bastante responsivo e fluído. Mas isso é apenas o começo. Você pode pausar a ação a qualquer momento e abrir uma roda de comandos que transforma a batalha no RPG estratégico que os fãs veteranos adoram - é bem útil para alternar entre Rook e seus companheiros, combinar suas habilidades e lidar com os cultitas Venatori e outras ameaças maiores que surgirem pelo caminho.

A dificuldade do game também pode ser customizada pelo jogador. Digamos que você tenha problemas com o 'timing' do parry, aquele bloqueio no último instante no meio da luta. Você pode ajustar isso para ficar  um pouco mais fácil.

Companheiros e relacionamentos

O jogo se passa 10 anos depois dos acontecimentos de Inquisition e é legal ver como os personagens daquela época estão agora
O jogo se passa 10 anos depois dos acontecimentos de Inquisition e é legal ver como os personagens daquela época estão agora
Foto: EA / Divulgação

O jogo se passa cerca de 10 anos depois de Dragon Age: Inquisition, e alguns dos personagens daquela aventura estão presentes, como Varrick e Harding, mas há outroas participações e os fãs vão gostar de ver como esses personagens mudaram com o passar do tempo.

Para a diretora, The Veilguard traz o time de companheiros mais autêntico que a franquia já teve. Na demonstração, conferi tanto Harding quanto a estreante Neve Gallus, uma detetive particular que veio direto dos romances e quadrinhos de Dragon Age.

Segundo Busche, o que separa The Veilguard dos Dragon Age anteriores neste quesito é o esforço feito para dar vida a cada personagem. "Eles tem suas próprias personalidades, desafios complexos, suas próprias motivações e será preciso passar por situações difíceis ao viajar com esses companheiros", explicou a diretora, ressaltando que será preciso navegar por seus arcos pessoais e tomar decisões importantes que vão afetar quem eles são, seu lugar no mundo e a narrativa. Mal posso esperar para começar.

E como um bom jogo da BioWare, será possível desenvolver um relacionamento amoroso entre Rook e seus colegas de equipe - sim, inclusive com Harding, um sonho antigo de muitos fãs da batedora cheia de sardas no rosto desde os tempos de Dragon Age: Inquisition.

Dragon Age: The Veilguard chega até o final de 2024 para PC, PlayStation 5 e Xbox Series X/S.

Fonte: Game On
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