Dragon’s Dogma: Vale a pena jogar o primeiro jogo em 2024?
Será que o RPG de fantasia da Capcom ainda oferece uma boa experiência?
Dragon's Dogma é um RPG de fantasia medieval muito aclamado, que lançou em 2012, com mecânicas inovadoras e um mundo aberto vivo. Está disponível em todas as principais plataformas. Dragon's Dogma 2 chega em 22 de março na PC, PS5 e Xbox Series X/S.
A espera está chegando ao fim, e em apenas alguns dias, os fãs terão a chance de experimentar Dragon’s Dogma 2, um RPG de fantasia medieval enorme, que promete expandir a história e as mecânicas do jogo original, um legítimo 'clássico cult' lançado 12 anos atrás e que levou anos para conquistar a admiração de uma fiel comunidade de jogadores.
Por ser uma sequência, é natural que os novos jogadores busquem formas de experimentar o início de tudo, mesmo que não seja obrigatório para entender a nova aventura. Mas será que o Dragon's Dogma original se sustenta em 2024?
Por trás do sucesso
Dragon’s Dogma foi lançado em 2012 para PlayStation 3 e Xbox 360, em uma época onde a Capcom não estava nas graças dos jogadores. Por isso, o lançamento foi ofuscado, mas a desenvolvedora ainda acreditava que a franquia poderia ser um sucesso. Em 2013, chegou a edição “Dark Arisen”, que adicionava um novo conteúdo de história, furando finalmente a bolha dos jogadores hardcore.
Desde então, Dragon’s Dogma adquiriu uma base de fãs fanáticos, que clamavam por uma sequência. Hideaki Itsuno, após terminar o desenvolvimento de Devil May Cry V, atiçava seus seguidores nas redes sociais com planos para um novo Dragon's Dogma, aumentando a expectativa para o anúncio oficial da Capcom, que aconteceu em 2023.
Agora, em 2024, a franquia já vendeu 7 milhões de unidades, estando disponível em quase todas as plataformas atuais. Mas afinal, por que Dragon's Dogma é tão celebrado?
Mecânicas icônicas
Dragon’s Dogma foi lançado em uma época onde os maiores RPGs de fantasia tentavam imitar Skyrim. A Capcom, por outro lado, resolveu seguir o seu próprio caminho, criando uma aventura onde há uma verdadeira liberdade ao jogador, que pode explorar um mundo massivo, perigoso e difícil.
No combate, o jogador ganha acesso a uma variedade de armas e equipamentos, poucas poções de cura, e a opção de equipar habilidades únicas baseadas no sistema de vocações. Essas habilidades dão liberdade para o jogador aproximar o combate da forma que ele desejar, seja escalando um monstro para atacar o ponto fraco, decolando em um grifo, ou invocando poderosas magias à distância.
Este combate, considerado revolucionário por todos, até hoje não pôde ser replicado por nenhum outro RPG. Dragon’s Dogma é um dos poucos jogos onde você realmente sente que tem poder e controle sobre o campo de batalha, e tudo indica que este sistema será expandido na sequência.
Além disso, Dragon’s Dogma conseguiu criar uma experiência single-player que combinava com o "Multiplayer", graças ao uso de peões. Jogadores do mundo inteiro podiam criar um companheiro IA, que auxiliava outros jogadores em suas próprias aventuras. Estes peões poderiam retornar ao dono com informações importantes sobre missões, segredos no mapa, fraquezas de inimigos, e muito mais.
Seja em 2012 ou em 2024, este sistema continua genial, e é no mínimo curioso pensar que ninguém fez algo parecido nos últimos anos.
Vale a pena?
Com toda certeza. Apesar do jogo já ter doze anos de existência, suas mecânicas continuam surpreendentes, mesmo para os padrões atuais. O mundo aberto de Dragon's Dogma é vivo, há criaturas poderosas por todos os lados, o combate é revolucionário e o sistema de peões continua sendo uma das melhores mecânicas que já vi em um RPG.
Atualmente, é possível encontrar o jogo pelo mesmo valor de um simples hambúrguer em períodos de promoção. Estando disponível nos consoles PlayStation, Xbox, PC e até mesmo no Nintendo Switch, existem poucos motivos para você não experimentar a joia rara da Capcom.
E vale lembrar, Dragon's Dogma 2 chega em 22 de março para PC, PlayStation 5 e Xbox Series X/S.