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Jogamos: Dead Rising Deluxe Remaster traz mais que melhorias gráficas no clássico

Tivemos a oportunidade de jogar o game por algumas horas antes do lançamento

13 ago 2024 - 12h00
(atualizado às 12h18)
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Dead Rising Deluxe Remaster traz jogo clássico nas plataformas atuais
Dead Rising Deluxe Remaster traz jogo clássico nas plataformas atuais
Foto: Divulgação / Capcom

A Capcom vem de uma sequência incrível de bons lançamentos/remakes das suas principais franquias. Resident Evil e Monster Hunter são os principais destaques, mas há muito mais na geladeira da gigante japonesa e Dead Rising definitivamente não poderia ficar de fora de um momento tão especial. 

Surge então Dead Rising Deluxe Remaster, que, com tantas novidades, por vezes parece mais um remake completo do clássico de 2006. O Terra Game On teve a oportunidade de jogar algumas horinhas nesse playground de matar zumbis e posso garantir que é muito mais que uma mera atualização gráfica. 

Visuais modernos

O conteúdo disponível para a nossa prévia permitia jogar parte do clássico modo “72 Horas”, que na verdade dura por volta de seis horas no nosso mundo e tem esse nome por delimitar três dias dentro do jogo para ser extraído da área infestada de zumbis em um helicóptero.

O primeiro choque em relação a memória do original se dá logo na primeira cutscene. É a mesma sequência da mãe dirigindo pela rodovia com sua filha no banco ao lado até se darem muito mal em meio a uma horda de zumbis, mas agora com gráficos super detalhados e muito mais imersivos. Os personagens contam com expressões faciais convincentes, os zumbis tem detalhes grotescos causados pela putrefação da morte e os efeitos gerais que rolam pelos cenários são excelentes.

Fica ainda mais legal quando aparecem os personagens principais do jogo, como Frank West e o vilão Carlito Keyes. Os novos modelos são tão bons que é difícil puxar na memória como eram os originais quase vinte anos atrás.

Quando o jogo sai das cutscenes e entra para o gameplay o visual chama menos atenção. Embora muito melhor que o do jogo de 2006, é mais datado em relação aos jogos mais atuais e conta com animações bem menos impressionantes. Ainda assim, é mais do que suficiente para trazer fãs de volta de convencer novatos a darem uma chance.

Dead Rising Deluxe Remaster apresenta visuais repaginados
Dead Rising Deluxe Remaster apresenta visuais repaginados
Foto: Reprodução / Daniel Esdras

Gameplay revitalizado

O gameplay recebeu novidades tão importantes quanto a atualização visual do jogo. É até engraçado pensar que poder mirar e andar ao mesmo tempo não era possível no original, mas aqui essa mudança muda tudo e deixa o gameplay muito mais dinâmico e moderno, principalmente nas batalhas contra os chefes e psicopatas, que geralmente são rápidos e atiram o tempo todo contra o Frank.

A nova HUD não incomodou nem um pouco e foi fácil se acostumar com ela. Algumas novidades, inclusive, são tão óbvias que também nem dá para acreditar que não estavam disponíveis no original, como por exemplo uma barrinha que mostra a durabilidade da arma. Nada de ficar contando de cabeça quantos cortes já deu com sua katana para não se surpreender com ela quebrando no meio do combate. Se mesmo assim você não ficar convencido, dá para desabilitar a interface como um todo pelo menu.

Andar pelo shopping sem compromisso, procurando roupas e novas armas em potencial continua sendo o diferencial e ponto algo do jogo, algo que continuou imaculado nesta versão. Um cortador de grama, uma marreta ou mesmo armas menos convencionais podem causar danos absurdos enquanto outras geram momentos cômicos, perfeitos para o mundo atual das redes sociais.

Outro ponto que adicionou demais na experiência foi a adição de voz para diversos NPCs que antes não tinham dublagem na versão original. As atividades secundárias, como os rumores, ficaram bem mais legais, com um aspecto mais trabalhado. Fora o fato de que os personagens ganham mais vida. A IA dos sobreviventes também é notavelmente  bem melhor agora, e faz essas missões serem bem menos frustrantes. Eles sabem melhor quando atacar ou recuar e não ficam morrendo sozinhos a todo o momento. 

Jogabilidade conta com melhorias muito bem-vindas
Jogabilidade conta com melhorias muito bem-vindas
Foto: Reprodução / Daniel Esdras

Um ponto negativo, herança do original, é a quantidade de loadings para fazer a travessia de um ponto a outro do shopping. Neste momento é possível entender porque é Dead Rising Deluxe Remaster e não Remake. Mesmo com os SSDs modernos, que agilizam a espera, há muita pausa para tela de loading durante poucos minutos de jogatina. Em um Remake, com certeza teriam optado por um cenário totalmente aberto e interconectado.

Problemas no PC

A versão que tive acesso ainda não é a final e o jogo deve receber melhorias de performance até o lançamento e mesmo após ele. No entanto, algumas coisas já dá para perceber que vão incomodar quem vai jogar no PC.

Os chamados “Stutterings”, uma praga nos jogos modernos no PC, estão presentes com força aqui. São pequenas travadinhas que rolam durante o jogo que deixam a fluidez de quadros inconstantes na tela, incomoda bastante. No geral, esse problema raramente é consertado em ports para a plataforma, então já é melhor se preparar para lidar com o problema se você for jogar na terra do mouse e teclado.

Outro problema que tive foi com crashes constantes na hora de sair do Shopping para a parte do parque externo. É um problema que parece bem menos difícil de se corrigir do que o anterior, mas é mais um indicativo de que o jogo não está redondinho ainda para a plataforma.

Pelo lado positivo, a performance em si é bem satisfatória, com opções de reconstrução de imagem para tudo que é marca de placa de vídeo e muitas opções gráficas como um todo para customizar até o jogo rodar de forma satisfatória na sua máquina.

Versão para PC tem alguns problemas, os quais espero que sejam consertados a tempo do lançamento
Versão para PC tem alguns problemas, os quais espero que sejam consertados a tempo do lançamento
Foto: Reprodução / Daniel Esdras

Conclusão

As primeiras horas com Dead Rising Deluxe Remaster são para lá de promissoras, com novidades que vão muito além de uma mãozinha de tinta na parte gráfica do jogo. O gameplay está mais dinâmico, a interface mais intuitiva e adições como vozes para NPCs que não falavam e IA mais esperta somam muito para a experiência.

É preciso ver como isso se desenvolve no restante do jogo e como estará a performance no lançamento, especialmente no PC, mas estou otimista.

Dead Rising Deluxe Remaster chega em 19 de setembro para PC, PlayStation 5 e Xbox Series X|S.

*Esta prévia foi feita no PC com uma cópia do jogo gentilmente cedida pela Capcom.

Fonte: Game On
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