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Jogamos: Hogwarts Legacy é (quase) o sonho dos fãs de Harry Potter

Game que chega em fevereiro é bem mais do que um 'The Sims' no Mundo Bruxo; confira as impressões

25 jan 2023 - 11h00
(atualizado às 12h03)
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Jogador vive a fantasia de ser um estudante de bruxaria em Hogwarts Legacy
Jogador vive a fantasia de ser um estudante de bruxaria em Hogwarts Legacy
Foto: WB Games / Divulgação

Um dos jogos mais aguardados de 2023, Hogwarts Legacy se vende como uma grande oportunidade do jogador se tornar um aluno de bruxaria na famosa escola da saga Harry Potter. O Game On jogou parte do RPG da Warner Bros e descobriu que se trata de uma aventura muito mais interessante e ambiciosa.

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Na amostra de Hogwarts Legacy que testei, foi possível experimentar algumas das atividades que o game oferecerá aos jogadores em fevereiro, quando chega ao PC e aos consoles de nova geração, PlayStation 5 e Xbox Series X/S, desde a criação de personagens e algumas missões da aventura, além de, é claro, passear pelo Castelo Hogwarts e seus arredores.

O jogo deixa alguns elementos bem conhecidos da franquia de fora, mas ainda assim, é bem próximo do sonho dos fãs que sonharam algum dia frequentar a escola de magia e se aventurar no Mundo Bruxo como Harry e seus amigos.

Criando seu bruxo

Sistema de criação é robusto e cheio de opções para os personagens
Sistema de criação é robusto e cheio de opções para os personagens
Foto: WB Games / Divulgação

A criação de personagem é bastante robusta e permite que o jogador passe um bom tempo elaborando cada detalhe da aparência de seu jovem bruxinho. O visual, rodando em um monitor 4K, impressiona pelos detalhes dos cabelos, de marcas na pele e dos olhos. O jogador pode escolher e ajustar cada pedacinho da aparência inicial do seu personagem que vai controlar por muitas horas dali em diante.

O mais interessante é que somente após escolher todos os elementos, incluindo a voz do estudante de Hogwarts, se decide para qual dormitório o personagem será enviado, dos meninos ou das meninas. É uma forma sutil de dar liberdade aos fãs de criarem a personagem que quiserem ser, sem delimitar restrições de qualquer gênero.

Porém, isso não parece ter impacto na trama ou mesmo em atividades secundárias: seu personagem é um aluno do quinto ano em Hogwarts, bem crescidinho, mas ao contrário dos volumes finais de Harry Potter (ou de outros RPGs de mundo aberto atuais), não está claro se o jogo terá oportunidades de romance entre os estudantes - um elemento bem comum do gênero 'jovem adulto' e que poderia ser explorado nessa aventura.

Algo legal é que o jogador pode escolher entre variações do uniforme de Hogwarts, para dar aquele toque pessoal ao traje. No game final, será possível escolher também a Casa do personagem, mas neste teste isso não estava liberado, meu bruxo era membro de Grifnória e usava acessórios com as cores da turma de Harry, Ronny e Hermione.

Trama surpreendente

Não posso revelar detalhes da história, mas a primeira impressão é que a narrativa é o ponto alto de Hogwarts Legacy, o que foi uma grata surpresa. O material de divulgação dá a impressão de que o game é quase um simulador de escola de magia, um 'The Sims de bruxaria', digamos assim. Porém, há uma trama maior e envolvente, que começa em notas altas desde os primeiros minutos.

Ambientada nos anos 1800, a história se passa muito antes de qualquer evento visto nos livros originais ou mesmo na sequência Animais Fantásticos. Isso permitiu que a produtora Portkey Games pudesse criar sua própria narrativa com bastante liberdade. 

O personagem do jogador é admitido em Hogwarts com o ano letivo já em andamento, coisa rara, mas há um motivo especial para isso, pois o jovem bruxo está ligado a uma grande ameaça misteriosa que paira sobre o Mundo Bruxo. Não é exatamente original, mas é garantia de que o jogador estará no centro da ação, envolvido em grandes confusões e nas conspirações que permeiam a sociedade mágica. Bem mais interessante do que apenas frequentar aulas e aprender novas magias!

Não são poucas as missões de história que acontecem fora dos corredores de Hogwarts, em cenários como Hogsmead, a Floresta Proibida - com direito aos centauros e vislumbres de alguns animais fantásticos! - e até mais além. O jogo explora elementos assustadores e aventurescos da sociedade dos bruxos, que certamente vão quebrar a rotina entre uma aula e outra. Vale destacar, está tudo dublado e legendado em português.

Escola de bruxaria

Calma, quem quer mesmo viver a experiência de estudar em Hogwarts, como nos livros de Harry Potter, não vai se desapontar: boa parte do tempo entre as missões deverá ser gasto no Castelo Hogwarts - e mesmo que alguns elementos importantes estejam ausentes, há muito o que ver e fazer por lá.

No teste, eu pude explorar bastante o lugar, tanto por fora quanto por dentro. Não foi possível assistir aulas, mas o impacto de entrar no grande saguão do castelo, cheio de alunos e elementos dos filmes e livros, é inegável.

Há muita coisa interativa, desde fontes de água que se movem magicamente, os famosos quadros vivos que reagem à proximidade do personagem e por aí vai. As escadarias móveis estão lá, mas no teste, não deu para subir até elas. O interessante é que há colecionáveis não exatamente escondidos, mas voando pela escola, sob a forma de páginas de livros que devem ser capturadas com feitiços, ou estátuas que exigem magias específicas para revelar seus tesouros.

Andar pelos corredores de Hogwarts é impressionante
Andar pelos corredores de Hogwarts é impressionante
Foto: WB Games / Divulgação

Do lado de fora, o jogador pode andar livremente pelos gramados e até voar em uma vassoura para curtir o visual das alturas e atravessar a escola de forma mais rápida. A recriação de Hogwarts chama a atenção pelo nível dos detalhes. É uma pena saber que o jogo não terá partidas de quadribol, já que o estádio do popular esporte bruxo está bem ali do lado, recriado perfeitamente. Outra ausência já confirmada é a famosa Câmara Secreta. Por outro lado, áreas que nunca apareceram nos filmes estarão presentes, como as salas comunais das outras Casas de Hogwarts.

O que o jogo tem, e bastante, são atividades acadêmicas: o personagem deve frequentar as aulas para aprender novos feitiços, pode participar de clubes para atividades extra-curriculares, como por exemplo, o clube de duelos, onde aprende o básico do sistema de combate, outro ponto alto do game, com diversas combinações de magias.

Hora da aventura

Com muitos feitiços à disposição, o combate é um dos pontos altos do jogo
Com muitos feitiços à disposição, o combate é um dos pontos altos do jogo
Foto: WB Games / Divulgação

Sendo sincero, quando fui testar Hogwarts Legacy, não esperava jogar missões da campanha principal do game, mas foram justamente elas que me conquistaram, com a variedade de suas locações, personagens e principalmente, do uso livre das mecânicas de jogo.

Explorar a Floresta Proibida em busca de caçadores ilegais, coletando ingredientes que, imagino, serão usados nas aulas de poções, me lembrou de RPGs como Dragon Age. O cenário não deixa nada a desejar para outros jogos de fantasia e há puzzles que requerem o uso de feitiços para alcançar certas áreas, dando um uso criativo para os feitiços. A busca terminou em uma arena clandestina, em que bruxos apostam em lutas entre criaturas mágicas, e lá, tive a oportunidade de experimentar o sistema de combate em todo seu potencial.

Nesse trecho, meu bruxo já contava com muitos feitiços em seu arsenal. Com a casa cheia de inimigos, resolvi começar cauteloso e lançei uma magia de invisibilidade para chegar perto de um guarda na surdina. Há um 'ataque furtivo' para essas horas, que petrifica o alvo - o jeito que ele vira uma estátua e tomba no chão é bem engraçado.

Quando a briga esquentou, com vários magos disparando feitiços contra meu personagem e sua aliada, alternei rapidamente entre ataques telecinéticos, jogando objetos nos inimigos, escudos mágicos para evitar seus golpes e muitos outros feitiços - tinha uma dúzia de opções para escolher, cada um com seu efeito. Foi muito satisfatório mandar um 'Expelliarmus' em um bruxo que estava distante e arrancar sua varinha antes que ele me atingisse com alguma rajada sinistra.

Também é possível derrubar parte do cenário, como prateleiras ou plataformas, sobre os inimigos - e um jogador habilidoso pode até reerguer esses objetos com magia e derrubá-los de novo. Por fim, há um poder 'ultimate', por falta de termo melhor, carregado de tempos em tempos, que permite lançar um ataque poderoso. No caso, levantar o oponente no ar e arremessar ele várias vezes ao chão.

Aliás, entre as opções disponíveis no meu arsenal estava Crúcio, uma das 'maldições imperdoáveis', um lembrete de que as artes das trevas estão entre os feitiços que podem ser adquiridos durante o jogo. Hogwarts Legacy tem alguns 'tons de cinza' e fiquei curioso para explorar mais essa linha no futuro, quando jogar o game completo em fevereiro.

Hogwarts Legacy chega em 10 de fevereiro para PC, PlayStation 5 e Xbox Series X/S. Os consoles PS4 e Xbox One receberão o game em 4 de abril e a versão para Nintendo Switch está prevista para 25 de julho.

Fonte: Game On
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