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Jogamos: Hordes of Hunger mistura Hades com combate 3D

Com gameplay viciante e muitos inimigos na tela, jogo vai tentar a sorte em um gênero saturado

16 out 2024 - 09h59
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Hordes of Hunger mistura Hades com combate 3D
Hordes of Hunger mistura Hades com combate 3D
Foto: Reprodução/Kwalee

O gênero de roguelikes é, provavelmente, o mais disputado do mercado hoje em dia. Tem tanto jogo do tipo saindo mês após mês, que é preciso se destacar bastante para conseguir encontrar o seu nicho.

Após jogar um pouco de Hordes of Hunger, dá para dizer que esse pode ser o próximo roguelike a encontrar um público legal, uma vez que conta com ideias bem originais e um gameplay viciante.

Pancadaria sem fim

Durante a demo que jogamos, a protagonista começou direto em uma das arenas do jogo, equipada com sua espada de duas mãos gigantes e pronta para a ação. Não rolou explicação detalhada de como ela foi parar ali ou o que faz com ela possa repetir suas incursões, ficou aquele mistério no ar.

Assim que o jogo começa a ação já é jogada na sua cara. O título não é por acaso, o objetivo aqui é enfrentar hordas de demônios famintos e concluir objetivos para, então, enfrentar o chefão do local e avançar na história.

O primeiro mapa não pega leve, de forma alguma. A primeira missão é logo matar cem dos famintos e ganhar seus primeiros níveis. Toda vez que a personagem ganha um nível ela pode escolher entre três poderes diferentes. Sim, mais um roguelike influenciado por Hades. Entre as opções há dano elemental de fogo ou luz para a sua espada, melhoras de atributos e mutações para outras habilidades que a personagem pode executar em combate, como desviar, aparar golpes ou mesmo pular e bater com sua espada no chão.

Os objetivos seguintes são mais complexos e exigem mais atenção e muito controle da horda e do tempo para completar a tarefa. Há missões de matar famintos específicos, escoltar aliados e as mais complicadas: quebrar edificações inimigas. Essa última exige bater em um ponto específico por um tempo, o que deixa o acúmulo de famintos em volta quase implacável, é preciso dosar o tempo entre bater na edificação e limpar a área.

Após vencer todos os objetivos é apresentado então o guardião da área. Esse chefe também vem acompanhado de hordas de inimigos e possui um leque de movimentos próprios. Ao vencê-lo, o mapa é concluído, o personagem volta para o santuário - o Hub do jogo- e então é possível atacar uma nova arena.

Combate rápido e de impacto

Escolhas de habilidades nos moldes de Hades
Escolhas de habilidades nos moldes de Hades
Foto: Reprodução/Kwalee

A espada de duas mãos foi a única arma que conseguimos usar durante o tempo que jogamos, mas pela descrição do ferreiro no santuário, com certeza teremos mais opções no jogo final. Ainda assim, mesmo com apenas uma arma, o jogo se mostrou bem divertido e viciante.

O combate acontece de forma rápida, a maioria dos inimigos morre em um golpe. Mas como o ambiente é em três dimensões, com câmera controlada no segundo analógico e tudo, é preciso ficar muito atento com quem pula por trás, no ponto cego e pode causar dano. 

Mesmo rápido, o combate possui bastante impacto. A espada de duas mãos é pesada e explode os inimigos em um espetáculo de sangue e tripas. Alguns inimigos com escudo bloqueiam seus ataques e dá para sentir como a pancada foi repelida. Tudo isso graças às ótimas animações e efeitos, que, embora não sejam tão polidos e detalhados como os jogos mais recentes da geração, são gratificantes o suficiente e garantem a fluidez do combate.

A variedade dos inimigos vai aumentando e há os maiores que aguentam mais dano, uns insetos que explodem e vários outros no mapa seguinte, uma cidade vitoriana que conta com lobisomens e outras aberrações no seu cardápio. Tudo isso te obriga a adaptar e faz com que a escolha de habilidades durante o decorrer da arena faça toda a diferença.

O grande desafio que tive foi gerenciar a quantidade de vida e recuperação da mesma com alimentos. O número de itens disponíveis na arena é limitado e é muito difícil ficar sem tomar golpe algum durante as missões. Embora os inimigos que aparecem em maior quantidade causem pouco dano, o pouco a pouco mina bastante a vida e condena sua progressão. Para ter salvar os ganhos, ao menos é possível voltar para o HUB em alguns momentos, chamados de Santuário, após completar três missões seguidas.

História em segundo plano

Guardiões são os chefes da Arena e aparecem após completados todos os objetivos
Guardiões são os chefes da Arena e aparecem após completados todos os objetivos
Foto: Reprodução/Kwalee

Ao menos neste recorte da demo, a história ficou em segundo plano total. Não há muitas explicações e as poucas falas dos personagens no Santuário fizeram pouco para me prender. Se tem algo que fez Hades ir acima dos outros do gênero, é seu foco nos personagens e como a história se desenrola, talvez a parte mais difícil de se copiar para os concorrentes.

Hordes of Hunger não tem, ainda, imagens legais para os personagens que estão falando e eles são pouco numerosos mesmo no santuário. É bem verdade que liberar novos mapas também garante mais npcs na área, uma vez que eles são libertos em missões, mas ainda é algo que preciso ver no jogo final e que, no momento, não parece ser um ponto forte.

Considerações

Hordes of Hunger tem ideias bem legais para um gênero que parece saturado. Misturar Hades com um cenário tridimensional e focar nas hordas de inimigos para combater parece uma fórmula de muito potencial.

Ainda é preciso polir bem algumas áreas do jogo e fornecer mais variedade para as incursões, especialmente no que diz respeito aos poderes da protagonista. Também falta o toque mais refinado na história, que na demo não fez o jogo brilhar como poderia.

Hordes of Hunger será lançado ainda em 2024 para PC.

Fonte: Game On
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