Jogamos: Octopath Traveler II é promissora sequência do RPG
Game da Square Enix mantém fórmula certeira do antecessor, mas implementa mecânicas bem-vindas
Lançado em 2018 para Nintendo Switch e posteriormente para PC e consoles Xbox, Octopath Traveler encantou os fãs dos RPGs japoneses ao trazer de volta o espírito dos jogos mais clássicos do gênero e apresentá-lo aos belíssimos gráficos HD-2D. Além disso, o jogo da Square Enix também tinha ao seu lado um sistema de batalha que caiu imediatamente no gosto de qualquer amante dos combates por turno. Octopath Traveler II, que chega no fim de fevereiro, segue o mesmo caminho de seu antecessor, mas parece ainda melhor.
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O jogo traz de volta o charmoso visual que impressionou em 2018, misturando personagens pixelados com ambientes em 3D, e encanta imediatamente. Mesmo com as mesmas características de seu antecessor, Octopath Traveler II está mais bonito, seja graças a ângulos mais dinâmicos durante as batalhas e exploração ou pelo fluxo constante de partículas que parece dar mais vida ao reino de Solistia. Ainda, a trilha sonora de Yasunori Nishiki merece destaque, dando o tom certo para cada momento da jornada, seja em instantes de batalha ou no desenrolar da história.
Embora a franquia tenha ficado conhecida mais por sua qualidade gráfica, o combate por turno também é alvo de elogios - e ainda os merece. É preciso aprender a explorar as fraquezas físicas e elementais dos inimigos para quebrar seus escudos e desferir golpes mais poderosos. Some a isso os Boost Points, que multiplicam consideravelmente o dano causado pelos personagens, mas que precisam ser usados nos momentos certos para realmente dar uma vantagem que pode definir os combates mais difíceis, e os poderes latentes, e tenha batalhas com nuances estratégicas inteligentes, mas jamais intimidadoras para aqueles desabituados com o gênero.
Esses elementos não são novidades para quem jogou o primeiro jogo, mas elas existem. Agora, é possível adicionar trabalhos secundários aos personagens, os dando acesso à diferentes armas e habilidades que vão além do papel principal para o qual foram criados para desempenhar. Esses novos trabalhos, bem como as habilidades pertencentes à árvore original de cada personagem, são desbloqueados conforme o jogador ganha experiência e conferem liberdade para que cada um avance pelas oito histórias de uma forma mais livre do que no jogo anterior.
Falando em história, Octopath Traveler II segue a mesma fórmula do primeiro jogo, possibilitando escolher inicialmente entre oito heróis e descobrir o que os levou até aquele momento de suas vidas. Ao completar todas elas, o jogador tem acesso à uma missão final, clímax do jogo.
Não é necessário começar o jogo oito vezes para conhecer tudo sobre todos os personagens, uma vez que é possível encontrá-los pelo caminho independente do primeiro personagem escolhido e visitar o passado de cada um, assim que os conhece ou em momentos mais oportunos dentro de tavernas espalhadas pelo reino. Cada personagem tem uma habilidade exclusiva que pode ser usada na exploração: Osvald, por exemplo, pode obter detalhes de cada habitante e conseguir informações úteis para traçar seus próximos passos, enquanto Hikari pode desafiar quem estiver pelo caminho para abrir novas passagens.
Com acesso apenas ao primeiro capítulo de cada personagem para a prévia, ainda não é possível saber se Octopath Traveler II corrige os erros pontuais que marcaram o primeiro jogo: histórias bem desenvolvidas apenas inicialmente, que perdem o ritmo e podem cansar alguns jogadores, e a exigência excessiva de grinding. O início, ao menos, parece promissor.
Octopath Traveler II será lançado em 24 de fevereiro para PC, PlayStation 4, PlayStation 5 e Switch. Uma demo está disponível no console da Nintendo.
Esta prévia foi feita com uma cópia gentilmente cedida pela Square Enix.