PUBLICIDADE

Nintendo entra com novas ações judiciais para combater pirataria

Alvos da empresa são loja que vende modchips de Switch e indivíduo supostamente por trás de “várias” lojas de jogos piratas

2 jul 2024 - 14h56
Compartilhar
Exibir comentários
Nintendo não dá trégua no combate à pirataria no Switch
Nintendo não dá trégua no combate à pirataria no Switch
Foto: Reprodução / Ars Technica / Nintendo

A Nintendo decidiu entrar com ações judiciais contra uma loja chamada Modded Hardware e o moderador Archbox do grupo SwitchPirates no Reddit, cujo nome verdadeiro é James Williams.

De acordo com a página TorrentFreak (via VGC), a ação judicial contra a Modded Hardware alega que a Nintendo entrou em contato com o dono da loja, Ryan Daly, em março, ameaçando processá-lo se não parasse de vender consoles Switch modificados com modchips. A empresa também pediu que ele encerrasse as vendas de MIG Switches, os quais permitem jogar jogos de Switch em hardwares não modificados.

Segundo a queixa aberta pela Nintendo, Daly concordou ainda em março parar de vender os produtos não autorizados, mas continuou a fazê-lo, alegando estar em busca de um novo advogado. Isso fez com que a Nintendo entrasse com uma queixa num tribunal federal em Seattle, nos Estados Unidos, acusando Daly de crimes como tráfico envolvendo dispositivos fraudulentos e violação de direitos autorais.

A ação judicial alega que Daly vendeu não apenas consoles modificados e modchips aos seus clientes, como também ofereceu um serviço postal para que os usuários enviassem a ele seus consoles Switch para que fossem modificados para rodarem jogos piratas.

A Nintendo busca ser indenizada financeiramente por Daly, requisitando também o fechamento de seu site e que ele “entregue todos os dispositivos fraudulentos, consoles hackeados e quaisquer cópias físicas ou digitais de materiais que infrinjam ou violem qualquer um dos direitos da Nintendo of America”.

Moderador de grupo de jogos piratas também entrou na mira da Nintendo

A segunda ação judicial foi feita contra James Williams, morador do Arizona, nos Estados Unidos, que a Nintendo alega ser o “operador, supervisor e força motriz por trás de várias Lojas Piratas, por meio das quais o Réu ofereceu enormes bibliotecas de jogos piratas de Switch”.

Williams também atuava como moderador do grupo SwitchPirates no Reddit, onde ele usava o nome Archbox e, de acordo com a Nintendo, ajudava os usuários com questões relacionadas ao desbloqueio do Switch.

A criadora do Switch diz que Williams se tornou o principal nome por trás do SwitchPirates, ajudando o grupo a ultrapassar a marca de 190 mil usuários. Ela sustenta suas alegações por meio de mensagens nas quais Williams encoraja outros usuários em como usar as “Lojas Piratas” e também em como rodar jogos piratas no Switch.

A Nintendo busca por indenização financeira por parte de Williams e exige que ele feche todas as “Lojas Piratas” restantes e quaisquer contas de redes sociais que tenham a ver com elas.

Fonte: Game On
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade