Nova classe Dracthyr é destaque em WoW: Dragonflight
Jogamos a nova expansão de World of Warcraft; confira as primeiras impressões
Um dos mais famosos RPGs online de todos os tempos, World of Warcraft vai receber uma nova expansão este ano. Dragonflight promete várias novidades e atualizações para o jogo e embora a expansão ainda não tenha uma data 100% concreta para chegar, o Game On experimentou a versão de testes do game. Confira a seguir o que achamos!
Uma das principais novidades de World of Warcraft: Dragonflight é a raça Drachtyr. A nova raça é o primeiro combo de raça e classe jogável de World of Warcraft, surgindo nas Ilhas do Dragão, a nova localidade da expansão e que estava escondida por milhares de anos - e que promete ser palco de muitas aventuras no futuro do MMO. A nova classe é o destaque até agora, com um novo estilo de jogo e habilidade racial de vôo.
As missões iniciais dos Drachtyr ocorrem na área Recôndito Proibido, e servem como um grande tutorial para as habilidades iniciais da classe, que tem elementos típicos de caster, como reset de cooldown. A Chama Proibida é uma habilidade bem curiosa, já que ela causa dano nos oponentes e o jogador pode mirar a habilidade em si mesmo para curar. Seria até um pouco desbalanceada se o personagem se curasse ao jogar a habilidade no oponente, similar a um Drenar Vida de Bruxo.
Leva um tempinho pro jogador conseguir escolher uma especialização. Ele pode escolher entre DPS e cura e usará malha, junto com os Caçadores e Xamãs. A habilidade de voo tem um cooldown de 5 minutos, que parece estar lá mais para reduzir o estresse que muitos personagens voando poderiam ocasionar nos servidores (devido a cálculos de posicionamento, etc). É um poder bem útil pra reduzir o tempo viajnao de um local para outro em algumas missões.
Mudanças nas profissões
Após os primeiros testes em Dragonflight, percebi que o sistema de profissões é bem similar ao de Shadowlands e ao World of Warcraft tradicional: para profissões de criação de equipamentos, o jogador terá de fabricar diversas vezes os mesmos equipamentos para avançar na proficiência e criar equipamentos de níveis melhores. Esse sistema, apesar de ajudar os jogadores que vão garantir uma grana extra produzindo reagentes pelo mundo, criar equipamentos melhores acaba saindo bem caro.
Dependendo da classe e do personagem nem todos vão mergulhar fundo em algumas profissões. Se o jogador faz muitas raides e masmorras míticas+, ele vai focar em conseguir os equipamentos desses locais, sem nem avançar muito nas profissões como couraria, alfaiataria e ferraria. Nesse caso o jogador poderá fazer uma Ordem de Criação, enviando os reagentes para outro jogador criar algo, caso não tenha a perícia ou a profissão necessária.
Nova árvore de talentos
A nova árvore de talentos estava disponível para algumas classes e felizmente consegui ver a de Caçador, a classe que eu mais joguei no MMO. Os desenvolvedores pegaram diversas habilidades que estavam em equipamentos lendários das expansões e deixaram como opções na enorme árvore de talentos. Algumas habilidades ganharam novos nós (por exemplo a Exaltação, que ganhou um nó extra com uma porcentagem maior de cura), mas no decorrer do alfa os desenvolvedores vão fazer ajustes. Já foi mencionado pela Blizzard que diversos nós da classe terão mudanças na próxima build, e isso pode ser alterado com frequência durante o alfa da expansão quando as árvores de outras classes forem disponibilizadas para testes dos criadores de conteúdo.
Visualmente a árvore lembrou um pouco a do jogo Path of Exile e eles mantiveram a questão da escolha do jogador: ele não conseguirá, por exemplo, escolher 2 habilidades poderosas demais que estejam no final da árvore, mesmo ele tentando “burlar” o sistema ao tirar pontos de alguma habilidade inicial que não seja tão útil. Já que as habilidades mais avançadas precisam de muitos pontos já definidos anteriormente, e aí não tem como, por exemplo, focar em determinados lados da árvore atrás de mais performance da classe. Uma adição legal é que opção de gravar diversas configurações de jabilidades, alternando entre elas rapidamente caso o jogador faça diversas atividades end-game.
Interface mais limpa
Outra mudança comemorada pelos jogadores é o novo sistema de interface. Um dos maiores problemas do jogo atualmente é a poluição visual: tem dados de vida do personagem, janelas de chat, dezenas (!!!) de botões, mapa no cantinho na tela, dados de buffs de habilidade (que, sinceramente, considero esse bloco pouco útil) e dados de missões. Alguns jogadores usam add-ons para ter mais liberdade de customização, mas tem outros que não tem muita paciência e acabam jogando com as telas bastante poluídas mesmo. É uma adição enorme ter opções nativas para um visual limpo, sem depender de add-ons de terceiros. Em Dragonflight, os jogadores poderão mover vários elementos do layout pela tela, organizar cada componente com uma série de opções, salvar, editar, copiar e renomear tudo.
Com isso os jogadores terão recursos de desligar certos componentes visuais da tela, além de um redesign mais sutil. Tem até uma opção interna de “Agrupamento de Mochila”, mostrando todos os itens numa única janela.
World of Warcraft: Dragonflight chega até o final do ano para PC e Mac.
