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PARTE 2: Mais 29 jogos brasileiros pra ficar de olho em 2023

Sequência de Horizon Chase, GTA e Metroid brasileiros, rpgs, o Stardew Valley gaúcho e hack'n slash do pato

11 jan 2023 - 08h57
(atualizado em 25/1/2023 às 09h32)
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Na primeira lista com 29 jogos pra gente acompanhar em 2023 acabei esquecendo alguns jogos imperdíveis que também devem ser lançados esse ano ou vão ganhar novos conteúdos. Ficaram de fora simplesmente o maior jogo brasileiro já feito, Horizon Chase, e um dos projetos mais esperados dos últimos anos, 171, o GTA brasileiro em definitivo. E mais outros 28 jogos entre farm simulators, rpgs de turno, plataformas 2d e por aí vai.

Então de novo pra ninguém reclamar que tem pouco indie nacional saindo no mercado, chegou a segunda parte dessa lista -  e a terceira também já tá sendo feita, então se você tem jogo pra lançar esse ano, manda uma mensagem.

1 - Horizon Chase 2 (Aquiris Game Studio)

Mesmo se você não gostar de jogos de corrida, precisa admitir que Horizon talvez seja o maior jogo brasileiro já feito. O jogo elevou a Aquiris ao patamar dos grandes estúdios nacionais com uma homenagem e evolução natural dos clássicos arcade racers, além de expansões espetaculares como a Senna Sempre.

Horizon ganhou uma sequência em 2022 exclusiva para os aparelhos Apple através do Apple Arcade. Agora em 2023, Horizon Chase 2 finalmente chega pros consoles e PCs ainda sem data divulgada.

2 - Archaeogem (Gagonfe)

O jogo de Indiana Jones que a gente ainda não teve. E ainda por cima feito pelo Gagonfe. Perfeições podem ser alcançadas sim! Archaeogem é uma aventura plataforma 2D inspiradíssima em Celeste e protagonizada por um arqueólogo de chapéu e chicote em busca de gemas e flores místicas em florestas densas.

Depois de passear pelas influências de Gungeon com Doomed to Hell e Toroom, o solodev mais fofo da internet agora vai pra mais um projeto de qualidade certa. Archaeogem é um plataforma de precisão e tem uma mecânica de se pendurar com o chicote pra acrescentar a dificuldade dos quebra-cabeças que a gente cansou de morrer lá em Celeste.

3 - Iris, a Colorful Dream (Quartzo Game Studios)

Um dos primeiros jogos indies que eu joguei entendendo o conceito de jogo independente foi Hue, que me marcou demais com toda a história de explorar cores pra criar novos desafios. E eu sempre gostei desses universos cinzas que usam a arte como tema de libertação ou descoberta, então Iris, a Colorful Dream foi um brilhante presente pra mim.

O jogo da Quartzo tem visíveis inspirações de Hue e Gris, mas num universo 3D cheio de quebra cabeças e um mundo esquecido e cinza pra explorar com uma trilha emocionante. Iris também brinca com a descoberta das cores e cada novo cristal acrescenta algo pra jogabilidade. Uma demo de um primeiro capítulo introdutório está disponível e por favor joguem porque eu quero muito esse jogo completo!

4 - Kriophobia (Fira Soft)

Eu sou um ávido cagão pra coisas de terror, mas tenho uma ligação muito forte com Resident Evil 2 e por isso tô tão ansioso pra Kriophobia. O jogo é um survival horror em terceira pessoa com recursos limitadíssimos e aquela câmera estática deliciosa dos anos 90, além de gráficos totalmente ilustrados que misturam quadrinhos e pinturas pra criar um ambiente ainda mais assustador em um complexo militar russo perdido numa ilha extremamente fria e provavelmente assombrada.

Kriophobia mistura terror psicológico, segredos e um frio extremo pra te colocar na infeliz posição de ter que fugir de monstros implacáveis, dando aquele gostinho de vulnerabilidade máxima e uma baita claustrofobia.

5 - Gaucho and the Grassland (Epopeia Games)

Pra quem viralizou na última semana pedindo um Stardew Valley brasileiro, no interior e com itens e comidas típicas: você já conheceu Gaucho and the Grassland? E não, o jogo da Epopeia não é um “Mineirinho Adventures Returns só que em outro estado”.

O simulador de fazendinha tem apoio financeiro do governo do Rio Grande do Sul e te coloca na paz de um gaúcho que precisa explorar os pampas, cuidar da sua fazenda e criar um ambiente de harmonia entre seres humanos e criaturas mágicas.

6 - Project Colonies: Mars 2120 (QUByte Interactive)

Além de publicar e apoiar outros jogos brasileiros de muita qualidade, a QUByte agora foi atrás de um Metroid pra chamar de seu. Project Colonies é um metroidvania em 2.5D com uma protagonista militar durona cheia de equipamentos high-tech e inimigos alienígenas futuristas sci-fi.

O jogo estava no estande da QUByte durante a BGS de 2022 exclusivo para jornalistas e influenciadores e segue em acesso antecipado na Steam pra quem quiser testar. Project Colonies tem gráficos interessantes e sangrentos, uma jogabilidade muito ágil e chefes desafiadores. Merece muito sua atenção.

7 - Bágdex (Caramelo Games)

Todo mundo um dia se perguntou como seriam os bichinhos se Pokémon se passasse no Brasil. E todo mundo com certeza chegou a desenhar aqui e ali a sua própria versão disso. Mas foi o ilustrador Bag que levou isso mais a sério pra criar os 151 pokémon nacionais e de fato transformar a ideia que todos tinham em um jogo de verdade.

Tem bagmon inspirado no vira lata caramelo, arara azul, mico leão, cafézinho e caldo de cana, cacto da Juliette, feijão no pote de sorvete, caixa da JBL, Etevaldo, Fuleco, Boitatá e uma infinidade de outras brasilidades. E isso vai virar um jogo através do estúdio Caramelo Games, com financiamento coletivo começando agora em janeiro e mapa inspirado no Brasilsão. Quem não quer Bágdex (que poderia usar Globo e SBT pras duas versões) pra ontem tá incrivelmente maluco.

8 - Wild Dogs (2ndBoss)

Uma viagem no tempo mais do que bem-vinda, Wild Dogs mistura run and gun e schmups clássicos com aquela pegada 8-bits delicinha, trilha com chiptunes e combate frenético. Seja de moto, de avião, de helicóptero, a pé metendo bala ou com um cachorro, você precisa destruir todos os aliens invasores que vê pela frente.

Wild Dogs é uma história que meio que antecede Biolab Wars, outro run and gun frenético da 2ndBoss que também conta com o labrador Teddy (só que numa armadura). O estúdio também é responsável pelo plataforma fofuxo Milli & Greg. O jogo está praticamente pronto e deve ter o lançamento anunciado em breve.

9 - Dungeon Drafters (Manalith Studios)

Quando eu vi o trailer de Dungeon Drafters eu fiquei com um sorriso de orelha a orelha. O jogo mistura exploração de masmorras, construção de baralho e rpg por turno com batalhas em grade, além de ter uma pixel-art e animações incríveis.

São seis personagens diferentes, muitas combinações pra fazer e interações com o cenário com suas cartas mágicas. O jogo da Manalith Studios vai ser publicado pela DANGEN Entertainment e ainda não tem uma data de lançamento.

10 - Cyber War: Neon City (Cyber Monkey Studios)

Cyber War promete ser um dos grandes jogos brasileiros dos próximos anos. Aproveitando o estilão e a jogabilidade de Enter the Gungeon, o jogo da Cyber Monkey te coloca como um dos últimos humano do mundo para lutar contra macacos ciborgues e outras criaturas usando sua arma-tubarão capaz de dar diferentes tipos de tiros.

Cada nova subida nesse mundo cibernético vai destravar novas melhorias pra você e sua arma e vai desbloquear partes da história de Neon City contadas pelos diversos NPCs espalhados pelo jogo. O combate tá frenético, parece muito otimizado e variado e a pixel-art do jogo tá fantástica. Além de dev, o criador de Cyber War, Wenes Soares, também dá um curso sobre desenvolvimento de jogos que eu mesmo já comecei (mas ainda não terminei) de fazer.

11 - Takara Cards (Post Mortem Pixels)

Anões, Elfos, Humanos e Orkes lutando contra Dragões que fugiram com o tesouro mais precioso da Federação. Só que tudo isso em formato de naves espaciais, com batalhas táticas por turnos e mecânica de construção de baralho. Eu simplesmente amo jogos indies e Takara Cards é mais um expoente disso.

Cada nave/raça tem características próprias e os controles do jogo são feitos através das cartas. Pra avançar no mapa, atacar, defender, recuar, toda ação é feita com uma carta diferente. E essa aventura ainda é envelopada por uma “atitude de anime dos anos 80 e 90 da manchete” e por um sistema de reputação que vai acumulando através de eventos e encontros e pode refletir no seu personagem. Sim, obrigado!

12 - Forgotten Mines (Cannibal Goose)

RPGs de turno e com batalhas táticas sempre me caem muito bem. Forgotten Mines é todo desenvolvido pelo solodev carioca Cannibal Goose e tem fases e seu próprio grupo gerado processualmente.

Você tem que usar o grupo de anões que o jogo te dá, divididos em diversas classes clássicas de rpg, pra explorar as minas de Dorvgrad, matar todos seus inimigos, juntar gemas e ir melhorando cada vez mais seus armamentos. Tudo envolto num mundo sombrio e uma pixel-art show de bola.

13 - Dunkher (Fábio Fontes)

O Fábio Fontes é um puta desenvolvedor. Conheci seu trabalho em Buck up and Drive, um arcade racer em que você faz manobras de skate com os carros, e fiquei apaixonado pelo jogo do dev português*. Misturar gêneros é uma das coisas mais legais possíveis que os jogos independentes podem fazer.

O projeto atual de Fábio é Dunkher, um jogo de aventura em plataforma com pegada beat’em up e um combate complexo, além de uma arte 16-bits muito detalhada. São vários personagens jogáveis, muitos segredos escondidos nos mapas e batalhas intensas contra chefes, além de um modo de jogo que você pode duelar contra um amigo. E tem como testar uma demo do jogo no Itch.io.

*errata: na primeira versão tinha dito que Fábio é brasileiro e isso está errado.

14 - What the Duck (Seize Studios)

Em um mundo de guerreiros e animais espirituais fodões tipo dragões e tigres de armadura, um aventureiro com sonhos de grandeza acaba manifestando um patinho. What the Duck tem esse enredo pastelão de anime e promete uma aventura rpg hack’n slash com muita piada tosca e desafios embaçados. Gostamos.

Tendo que duelar contra criaturas mágicas ferradas, você e seu pato vão precisar criar armas cada vez mais poderosas através de um minigame musical. As armas vão poder ser trocadas no meio das batalhas pra explorar combos. O jogo da Seize Studios ainda não tem data de lançamento anunciada.

15 - Be Hero (Mirabolis Studios)

Você chegou atrasado na batalha final da sua aventura e perdeu toda a glória que vinha com isso. Seu único desafio agora é trabalhar numa taverna pra conseguir juntar uns cascalhos e voltar pra casa.

Be Hero é um jogo carismático demais, com uma arte cartunesca, sistemas que misturam RPG e jogo de fazendinha e muita exploração. São muitas funções, receitas, missões e melhorias pra sua taverna e sua vila. Já dá pra comprar o jogo do Mirabolis Studios na Steam, inclusive no pacotão BRundle, ao lado de Karma City Police, Raccoo Venture e Tropicalia.

16 - Knights of the Deep (Studio Prima Materia)

O que combina melhor com crustáceos variados do que lança-foguetes, rifles de longo alcance ou espadas místicas? Nada. Por isso o Studio Prima Materia está desenvolvendo Knights of the Deep, um battle royale completamente caótico em que a gente controla 16 personagens entre lagostas, caranguejos e siris em um combate mortal e frenético com golpes especiais e armas diferenciadas.

O jogo combina esse estilo de arena online multiplayer com um combate a la Dark Souls, focado em esquivas e parries bem dados e na hora certa pra desarmar seus oponentes. O jogo também tem um sistema de serotonina que, quanto melhor você vai, mais poderoso você fica. Abrace o caos completo.

17 - Farm Your Friends (Meganeura Games)

Outro simulador de fazendinha, mas com uma pegada um pouco diferente. Farm Your Friends estava na BGS 2022 e chamou bastante atenção no corredor indie. O jogo da Meganeura pega o estilo de Overcooked, combina com aquele esquema de Colheita Feliz e dá um toque competitivo de jogo de luta colocando cada jogador contra si em mapas cheios de armadilhas e brincadeiras que você pode tacar em seu amigo/oponente.

Desde luvas de boxe e itens que dão choque e atordoam até roubar a colheita da fazenda do seu adversário, vale tudo pra ficar na frente quando o cronômetro zerar. Você até pode tentar seguir as “regras” e só ficar cultivando suas plantinhas, mas eu não recomendo isso não: atrapalhar as amizades é a melhor parte.

18 - Tiny Witch (Creative Hand)

Outro jogo baseado muito em Overcooked, mas sem a reviravolta do combate é Tiny Witch. Só que ao invés de receitas saborosinhas, aqui você comanda um bar feito para monstros e criaturas bizarras. Então nada de sushi ou risoto, bora aprender a fazer um picadinho de cérebro pra zumbis ou um ensopadão de morcegos.

São muitas receitas e magias pra serem desbloqueadas enquanto você corre contra o tempo pra servir esses chefes de masmorras impacientes antes que eles te ataquem. O jogo é cheio de bom humor e conta com uma pixel art lindinha feita pela Creative Hand.

19 - Dreadstone Keep (Tavern Tale Studios)

Um roguelike com combates estratégicos por turno em que você tem que ir no seu tempo. Dreadstone Keep vai punir sim quem tentar sair correndo sem pensar antes nos seus turnos (ou seja, eu).

O jogo da Tavern Tale tem uma demo disponível para teste no Itchi.io e a versão final vai contar com mais de vinte melhorias diferentes pra personalizar cada tentativa de subir - e descer - a torre pra lutar contra as forças das trevas. Dreadstone Keep foi um dos projetos presentes na área de jogos brasileiros do Rock in Rio em 2022.

20 - Capivario

Prometeram que 2023 seria o ano da capivara e eu espero muito que seja mesmo. Capivario é um jogo de plataforma 3d e exploração sobre capivaras zanzando em uma Rio de Janeiro pós-apocalíptica coletando itens e resolvendo quebra-cabeças. E isso é tudo o que precisamos.

Um dos embaixadores do animal no gamedev brasileiro, Paulo Henrique (o Tropicalia) também está envolvido em Capivario. A equipe vai realizar uma campanha de financiamento coletivo e anunciaram que 50% da meta estendida vai ser doada para uma ONG que trabalhe com preservação ambiental.

21 - 171 (Betagames Group)

Ser o “GTA brasileiro” é uma missão muito ingrata. Ao mesmo tempo em que o sucesso do formato é garantido, vem junto com esse título muita cobrança e expectativa. Muitos jogos tentaram e falharam essa missão, mas 171 parece ser o mais maduro e com personalidade própria pra de fato ser esse jogo de mundo aberto e tiroteio “realista” que a Rockstar popularizou.

O jogo ainda não tem um modo campanha, tá mais pra uma experiência de exploração, fazendo trabalhos pelo mapa e comprando itens, roupas, carros diferenciados, algo como um GTA RP da vida. 171 já conseguiu concluir com sucesso dois financiamentos coletivos e já junta milhares de fãs nas redes sociais: os números são ótimos, mas a cobrança também vem em peso. Torço pra que dê muito certo, os gráficos e a jogabilidade parecem ótimas e é sempre bom ver um projeto brasileiro tentar vôos tão longos.

22 - 4 the Elements (Mito Games)

A Mito Games embarcou no tema dos elementos pra conseguir criar uma mecânica variada num plataforma 2d de ação. Em 4 the Elements a gente consegue alternar entre os quatro personagens (Ar, Fogo, Terra e Água) pra conseguir superar os desafios: Ar consegue planar, Água pode atravessar trechos inundados, Fogo dá um dash e Terra pode rolar, além de outras habilidades desbloqueáveis e que podem evoluir.

Um gráfico cartunesco e um mundo devastado pelo caos, além de quatro chefes parrudos e complicados, recheiam o jogo que tem essa troca em tempo real entre os personagens como principal diferencial.

23 - Ghost Mail (Júlia Chiarelli e Salysaur)

Alguns espíritos ainda precisam resolver pendências da vida e a única forma de fazer isso é através de cartas. E quem entrega estas cartas mesmo com todas as dificuldades no caminho é a coelhinha carteira Nina. Ghost Mail é um jogo mobile de aventura e quebra-cabeças com grande foco na narrativa.

Desde abrir caminho em salas cheias de caixotes ou vasos para coletar itens e chegar a outra fase até perseguir fantasmas que não tão muito afim de conversar e usar estratégias para enfim pegá-los, o jogo tem muita personalidade, gráficos pra lá de fofos e uma demo disponível pra jogar no navegador mesmo e mandar feedback pras desenvolvedoras Júlia Chiarelli e Salysaur.

24 - Tales of the Death (Hanoi Studios)

Um dos projetos mais diferentes dessa lista, Tales of the Death é basicamente um quadrinho jogável. Você pode rearranjar cenas das histórias pra revelar mistérios e novas informações sobre o mundo da morte, além de desbloquear um bestiário de criaturas.

O jogo da Hanoi Studios tem uma pegada divertida e artes desenhadas à mão, além de ser narrado por Samael, um ceifador de almas engraçadão e contador de causos malucos envolvendo ele e outras donas mortes por aí.

25 - Burning Skies (Nuk Games)

Temos aqui um schmup bullet hell vertical clássico com elementos de roguelike. Burning Skies tem diversas fases e chefes complicados que são escolhidos aleatoriamente pelo jogo. Cada um desses chefes libera armas diferentes e desbloqueia novas naves pra diversificar ainda mais suas tentativas.

Como todo bom schmup, o jogo do solodev é completamente frenético e desafiador e exige aquela paciência básica pra não tomar um tirambaço despercebido. Felizmente pros mais ansiosos e inquietos como eu, um tiro não acaba com sua vida de uma vez só.

26 - Aria’s Melody (Pixel Game Studio)

Um clássico jogo de RPG Maker com história medieval, embate entre luz e trevas, guerreiros e princesas, magia e espadas. Só que fora do RPG Maker. Aria’s começou dentro da engine, mas a Pixel Game Studio fechou um acordo de publicação com a QUByte Interactive e agora está mudando o desenvolvimento inteiro pra outro software.

Teremos ciclo de dia e noite alterando os eventos dos mapas, diversas interações com o ambiente, muitos segredos escondidos, missões secundárias e um combate em tempo real com diversas habilidades, armas e bonecos diferentes. E um pangaré bom de perna pra explorar esse mundão vasto.

27 - Phil Alone (Gabriel Dias)

Um jogo de loop temporal em que você está preso no dia da morte de um garoto e precisa refazer as tarefas cotidianas desse dia específico até conseguir escapar desse destino sombrio. Phil Alone possui diversos finais diferentes de acordo com o que você escolher durante as tarefas do dia, mas apenas um final verdadeiro que te faz zerar a história.

O jogo foi desenvolvido pelo dev Gabriel Dias durante uma Ludum Dare e lançado no ano passado junto a um game dev book em formato de DLC contando mais sobre o desenvolvimento do jogo. Vale a pena ir conferir.

28 - Rat Memory (Quero Games)

Simulador de Ratatouille (o filme, não o prato), Rat Memory é um jogo de plataforma 3D em que você precisa explorar dois mundos com um ratinho. De dia é preciso coletar itens pra comprar habilidades e de noite você encara desafios diferenciados em um nível dos sonhos.

O primeiro trailer mostra cenários um tanto quanto vazios e com muitas melhorias a serem feitas, algo como um primeiro grande teste de desenvolvimento, mas parece ter coração e estar indo pro lugar certo. O jogo tem lançamento planejado pro segundo trimestre e o estúdio Quero Games espera expandir esse universo com outros títulos.

29 - Medo do Escuro (Jose Buesso)

Um jogo de plataforma 2D de aventura em que você precisa explorar uma casa mal-assombrada pra resgatar a coelhinha de pelúcia de uma garotinha que tem medo do escuro. Medo do Escuro tem quebra-cabeças, passagens secretas e um combate simples utilizando uma lanterna.

Apesar de cartunesca e colorida, a arte tenta passar uma linguagem mais sombria, carregando os medos da protagonista. O jogo foi desenvolvido por José Buesso como trabalho final de seu mestrado e pesquisa sobre a construção do medo em jogos de terror e uma demo pode ser jogada via mobile ou navegador. O dev planeja trazer uma versão maior do jogo em 2023 - ou quando der.

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