Phil Spencer recusou exclusividade de Destiny e Guitar Hero
Executivo não acreditou no potencial das duas franquias
O CEO da Microsoft Gaming, Phil Spencer, concedeu uma entrevista durante a PAX West, onde ele afirmou ter deixado passar as oportunidades de obter exclusividade nas franquias Destiny e Guitar Hero.
Falando sobre Destiny, Specer disse que teve inicialmente a impressão errada a respeito do game, apesar da proximidade da Microsoft com a Bungie, que criou Halo.
"Tenho que ser honesto, quando Destiny 1 foi lançado, e eu posso ter jogado algumas das versões de preview que estávamos fazendo no Xbox, realmente não me agradou", disse Spencer (via IGN). "Não sou um grande jogador de PvP. Se alguém olhar meu histórico de jogador, não é muito do que eu faço, e eu estava um pouco preocupado que eu fosse ser jogado em um mundo de PvP. Acontece que não era nada disso, e quando [a expansão] House of Wolves foi lançada, definitivamente me conquistou."
Falando ainda de suas "piores decisões" relacionadas a não conseguir julgar corretamente jogos que eventualmente fariam sucesso, ele comentou sobre recusar a exclusividade de Guitar Hero.
"Eu tomei algumas das piores decisões nas escolhas de jogos. Uma interessante foi quando essa equipe chegou a Redmond, e [o ex-CEO da Harmonix] Alex Rigopulos apresenta um jogo onde eles realmente vão fazer guitarras de plástico, vão plugar em consoles e então vão vender músicas nas quais você vai jogar Genius (jogo eletrônico de memória que usa cores e sons) nesta guitarra. Eu fiquei tipo, 'Sério? Realmente achamos que isso vai dar certo?'", explicou Spencer, sobre como ele deixou passar a oportunidade envolvendo Guitar Hero.
No fim das contas, apesar de alguns deslizes, Destiny continua presente até hoje, tendo recebido sua mais nova expansão recentemente. No caso de Guitar Hero, a franquia não recebe um novo game desde outubro de 2015, quando foi lançado Guitar Hero Live.
