The Witcher 4 deve entrar em produção ainda em 2024
Cerca de 400 desenvolvedores deverão se envolver com o projeto; sequência de Cyberpunk já está em fase conceitual
A CD Projekt RED parece estar se preparando para começar a produção de The Witcher 4 – que não deve ter esse nome quando for lançado. Segundo Adam Badowski, CEO da empresa, a produção deve começar ainda este ano, desde que tudo ocorra conforme planejado.
Badowski disse, em entrevista à Reuters, que o estúdio "gostaria de ter cerca de 400 pessoas trabalhando no projeto até o meio do ano". Fora isso, mais detalhes a respeito do status do jogo não foram divulgados e não foi dada qualquer indicação de quando o jogo será lançådo.
Com a produção começando em 2024, é certo afirmar que o próximo The Witcher ainda levará alguns anos até estar pronto, ainda mais considerando que jogos desse escopo costumam demorar muito tempo para serem concluídos e lançados.
O próximo The Witcher será o primeiro de uma nova trilogia e está sendo desenvolvido em Unreal Engine 5. Assimo como The Witcher 3: Wild Hunt, ele será um RPG de mundo aberto.
Novo Cyberpunk
Badowski também forneceu uma pequena atualização sobre a sequência de Cyberpunk 2077. Chamada internamente de "Orion", o projeto ainda está na etapa conceitual e deve ter aproximadamente 80 pessoas trabalhando nele até o fim do ano. As informações são escassas, mas elementos multijogador estão aparentemente sendo considerados.
O CEO também se mostrou confiante de que a desenvolvedora não terá um lançamento conturbardo com a sequência, diferente do que aconteceu com o primeiro jogo: "Acreditamos que, no futuro, evitaremos um lançamento como o de Cyberpunk 2077".
Inteligência Artificial
Sobre o uso de Inteligência Artificial, um dos grandes debates da indústria, Badowski deixou claro que a CD Projekt não planeja substituir seus funcionários com o uso da tecnologia. Porém, não descarta usá-la como complemento para ajudar em certos aspectos de desenvolvimento.
“Achamos que a IA é algo que pode ajudar a melhorar certos processos na produção de jogos, mas não substituir pessoas”.