Warlander oferece partidas caóticas em mundo medieval
Jogo multiplayer é gratuito e mistura elementos de 'hero shooter' com defesa da torre
Magias, espadas, castelos e robôs gigantes. Esta é a apresentação inicial de Warlander, um jogo online competitivo que coloca os jogadores numa batalha em grande escala para a dominação total em um mundo medieval fantasioso. Desenvolvido pela Toylogic Inc., o jogo mistura os elementos de “hero shooters” com o gênero tower defense, e está disponível no formato free-to-play.
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Invada a base inimiga, custe o que custar
A apresentação inicial de Warlander é positiva. Após um breve tutorial que explica os objetivos das partidas, o jogador tem a liberdade de criar diferentes personagens com habilidades distintas, sendo de três classes diferentes: Guerreiro, Mago e Clérigo. O jogador então pode colocar os personagens criados em seu “deck”, que permite a troca rápida de personagem no decorrer da partida.
A criação de personagem é bem fluida, já que o jogo utiliza um sistema de pontos para distribuir as habilidades e equipamentos de cada um. Com 250 pontos à sua disposição, você pode selecionar quais magias, armas, armaduras ou até talentos o personagem deverá usar na partida, o que gera um certo tipo de estratégia por parte do jogador, já que um mesmo equipamento não pode ser usado em dois personagens diferentes.
Apesar da temática medieval, a jogabilidade de Warlander é mais parecida com Team Fortress 2 do que um For Honor, por exemplo. Basicamente, a jogabilidade é mais puxada para o lado arcade, ou seja, o “realismo” não é o ponto principal do jogo. O mago pode invocar nuvens de raios em cima de seus inimigos, lançar bolas de fogo gigantes ou jogar corvos em cima dos oponentes, já o guerreiro pode usar a sua espada para atacar ou equipar uma besta que atira com a rapidez de uma metralhadora.
Você e seus companheiros de exército tem um objetivo bem simples: tomar controle das torres inimigas, invadir as áreas do castelo inimigo, e destruir o núcleo central do reino deles. No modo normal, os mapas são divididos por três corredores, cada um com uma quantidade de torres disponíveis para captura. Ao capturá-las, os jogadores podem usá-las como pontos de respawn, acelerando o desenvolvimento da partida. Além de atacar, os jogadores também podem defender suas bases através da criação de muros, portões, armadilhas e até armamentos como balistas e catapultas.
Antes de começar a partida, os diferentes esquadrões do time devem tomar suas posições. Dois esquadrões serão responsáveis pelas defesas do castelo enquanto o restante serão responsáveis pelo ataque às torres inimigas. Este ciclo de jogabilidade faz com que cada partida leve em torno de 20 minutos para completar, além de tornar o trabalho em equipe o tema central de Warlander.
No final de cada partida, o jogador ganha experiência, dinheiro, habilidades e tem chances de ganhar itens míticos que oferecem aumento de vida, dano e outros atributos. Infelizmente, também é possível adquirir alguns destes itens dentro da loja do jogo, e nem todos são puramente cosméticos. Isso já era esperado por ser um jogo free-to-play, mas ainda acaba se tornando um pequeno ponto negativo no meu ponto de vista.
Warlander não oferece muito quando o assunto é visual. O design dos personagens é bem genérico, os gráficos não impressionam e existe um borrão muito chato que fica na tela o tempo inteiro. A performance pode atrapalhar em alguns momentos, mas felizmente não é nada tão chato que quebre a experiência no meio das partidas.
Considerações
Warlander se destaca por não se levar muito a sério em sua jogabilidade. É cômico ver balistas e bestas que atiram tão rápido quanto metralhadoras, ou um mago usando “arminhas de dedo” para atirar magias em seus inimigos. As partidas são divertidas, desafiadoras e em certas vezes bem humoradas, mas o sistema de progressão do jogo e seus gráficos deixam a desejar.
Warlander está disponível para PC, via Steam.
*Esta análise foi feita com uma cópia do jogo gentilmente cedida pela PLAION.