Ouça 7 das melhores trilhas sonoras dos 'videogames'
Conheça algumas das trilhas sonoras que são referências até hoje
Nem só de gráficos e de jogabilidade é feito um game. A trilha sonora é outro elemento fundamental para um jogo ser considerado um clássico completo. E, na história dos videogames, diversas delas são referência até hoje. Conheça e saiba mais sobre oito delas – e aproveite para ouvi-las na lista a seguir.
Halo
Quase tão aclamada quanto o jogo de 2001, a trilha sonora do primeiro Halo mistura em suas faixas canto gregoriano, percussão, orquestras, corais e diferentes estilos musicais. A obra é do compositor Martin O’Donnel, que também compôs as músicas dos jogos Riven (sequência do clássico de aventura Myst), Oni, Destiny e dos dois capítulos seguintes de Halo, ambos donos de trilhas sonoras invejáveis.
Chrono Trigger
O sucesso da trilha sonora de Chrono Trigger (1995) – também um dos jogos mais influentes da história – é inegável. Após a chegada do jogo, as músicas foram lançadas em um álbum triplo com 64 faixas e mais de duas horas de duração. Elas foram rearranjadas alguns anos depois em um disco único com apenas 21 delas, e ainda foram interpretadas em 2008 por uma orquestra em um terceiro lançamento. A composição é quase toda de Yasunori Mitsuda (ele recebeu uma ajuda de Nobuo Uematsu em algumas faixas no fim da produção), que posteriormente ficou responsável pelas músicas do primeiro Mario Party e de inúmeros outros jogos.
Super Mario Bros.
Encontrar uma trilha sonora mais marcante do que a do primeiro Super Mario Bros. (1985) é uma tarefa praticamente impossível. Usada em quase todos os outros games da franquia do encanador, a primeira faixa se tornou um ícone na indústria dos videogames (e até fora dela). Seu criador, Koji Kondo, é o ídolo de alguns dos compositores mais famosos, como o também japonês Nobuo Uematsu, responsável pelas aclamadas trilhas sonoras dos jogos da série Final Fantasy. Kondo, por sinal, compôs as músicas de quase todos os games da franquia The Legend of Zelda, que são quase tão marcantes quanto as de Mario.
Bastion
Apesar de estar longe da fama de um Mario Bros. ou de um Halo, Bastion é um game independente dos mais respeitáveis. Lançado em 2011, o jogo trouxe como um de seus principais destaques a trilha sonora, que foi o primeiro trabalho para games do agora aclamado compositor Darren Korb. Alternando entre faixas cantadas e outras apenas instrumentais, os sons foram gravados no apartamento do músico. Inicialmente, aliás, a ideia dos desenvolvedores não envolvia lançar um álbum com as canções. Mas a demanda dos fãs foi grande, e o resultado foram mais de 30 mil cópias vendidas até novembro de 2011.
Final Fantasy VII
Dois anos depois de ajudar na composição das faixas de Chrono Trigger, o japonês Nobuo Uematsu foi trabalhar naquela que seria sua maior obra até o momento. Com mais de quatro horas de duração, a trilha sonora de Final Fantasy VII levou um ano para ser composta e foi a primeira faixa cantada de um jogo da franquia – One-Winged Angel, que toca no clímax do jogo, é orquestrada e cantada em latim por um coral. A trilha sonora original foi lançada em um álbum com quatro discos ainda em 1997.
The Elder Scrolls V: Skyrim
Um épico com centenas de horas de duração, Skyrim não poderia deixar de contar com uma trilha sonora à altura. E a primeira faixa já mostra que o álbum não veio para brincadeira: Dragonborn é cantada no idioma dos dragões por um coral de 30 homens, multiplicado por três durante a edição para que parecessem 90. O responsável pela obra foi Jeremy Soule, que trabalhou como compositor nos Elder Scrolls anteriores, Morrowind e Oblivion.
Journey
Fluindo quase como que se fossem uma só, as faixas de Journey (2012) fazem jus à qualidade do game premiado, e inclusive foram indicadas ao Grammy de melhor trilha sonora para uma mídia visual. O responsável pelas músicas foi Austin Wintory, compositor de jogos como Flow e Monaco – outro dono de uma trilha sonora incrível.