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Responder ódio da internet "não é saudável", diz youtuber

Gamers influenciadores contam como lidam com hate nas redes

1 jun 2019 - 13h37
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Os ânimos estão sempre à flor da pele no mundo dos games. Por isso, não é raro que influenciadores da área trombem com comentários raivosos nas redes.O melhor caminho, segundo alguns influenciadores, é saber diferenciar o ódio puro de críticas negativas.

"É um caminho natural que a gente precisa entender", diz Bruno Carvalho, do podcast 99vidas. ."Às vezes a gente passa muito tempo dando atenção a hater. O que eu ganho com isso? Ele só queria atenção", diz.

Gamers influenciadores participam de painel do Festival Path, na manhã deste sábado (1º), em São Paulo.
Gamers influenciadores participam de painel do Festival Path, na manhã deste sábado (1º), em São Paulo.
Foto: Equipe Portal / Eduardo Moura

Para Carol Costa, do IGN Brasil, ser mulher e falar de games torna o caminho mais difícil.

"Ela devia posar menos e jogar mais", comentou um usuário durante uma live da jornalista. Ela, que costuma ignorar comentários raivosos, decidiu entender o porquê da crítica. Descobriu que o usuário não conhecia o seu trabalho a fundo. Uma semana depois, o mesmo usuário a escreveu pedindo um emprego.

"É melhor atenção para quem gosta do seu trabalho", diz Carol. "E quem realmente gosta e acompanha raramente comenta nos vídeos". 

Já Mike Sant'anna, do canal General Nerd, costuma responder seus haters fazendo piada, mas afirma que "isso não é saudável". "Com essa persona que eu criei, eu falo de forma ríspida e às vezes agressiva. Por causa disso, não tem um dia que alguém não me xingue".

Os três debateram o tema em painel do Festival Path, na manhã deste sábado (1º), em São Paulo.

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Fonte: Redação Terra
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