Script = https://s1.trrsf.com/update-1731945833/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Review - Watch Dogs

Depois de muitos atrasos e expectativas, o grande lançamento da Ubisoft para este ano deixa a desejar e não traz a revolução prometida, mas ainda é um bom título

28 mai 2014 - 11h44
(atualizado em 4/6/2014 às 14h57)
Compartilhar
Exibir comentários
<p>Watch Dogs</p>
Watch Dogs
Foto: Divulgação

Watch Dogs finalmente foi lançado. O grande lançamento da Ubisoft deste ano foi anunciado durante a E3 em 2012 e tinha como promessa ser o primeiro título da nova geração. Depois de muito atraso e expectativa, o jogo chegou às lojas nesta terça-feira (27). A demora no lançamento aumentou a ansiedade por parte dos jogadores e a Ubisoft não mediu esforços para incentivar isso. Com seu lançamento, Watch Dogs se mostrou ser um ótimo jogo, mas não chega perto do que todos esperavam. Ele reúne em si tudo de melhor das outras franquias da desenvolvedora, como Assassin’s Creed e Splinter Cell. O ponto positivo disso é que o game possui os elementos fundamentais de um jogo de sucesso. Por outro lado, é ruim que ele possua apenas uma história e personagens novos em relação a outros títulos. No fim, a demora e expectativa para Watch Dogs atrapalhou, mas ele continua sendo incrível.

O título conta a história de Aiden Pearce, um hacker habilidoso que fazia serviços sujos em Chicago, como invadir a conta bancária dos cidadãos da metrópole. Ele acaba sendo descoberto e sua sobrinha é assassinada, fazendo com que ele vá atrás de vingança e descubra toda a conspiração por trás da metrópole e do ctOS, sistema operacional que controla a cidade. Sua arma principal é o “Perfilador”, um app para seu smartphone capaz de invadir todos os aparelhos eletrônicos interligados através do ctOS. Isso permite que o protagonista invada câmeras e computadores, por exemplo. No entanto, o mais importante são os cidadãos. Aiden pode invadir seus celulares e descobrir detalhes de suas vidas, como idade, profissão e algum ponto fraco. Alguns deles podem ser hackeados. Isso permite que o protagonista vá ao caixa eletrônico e tire uma parte do dinheiro da conta da pessoa hackeada ou impeça uma atividade criminosa descoberta durante uma ligação ou troca de mensagens. Controlar todo esse cenário é simples. Em perseguições de carro, basta apertar um botão para abrir um semáforo e causar um pouco de confusão ou levantar uma ponte para impedir o progesso dos adversários. Em determinados momentos, é necessário invadir um sistema e resolver pequenos quebra-cabeças, mas ,no geral, a simplicidade para hacker em Watch Dogs é equilibrada, fazendo com que você sinta que está no controle de tudo sem dificuldades.

Veja o trailer de lançamento de Watch Dogs:

A campanha de Watch Dogs é um ponto fraco. Por mais que ela seja divertida, não apresenta nenhuma novidade. A  maior parte das missões gira em torno de objetivos simples, como alcançar determinado local e escapar da polícia. Os personagens seguem a mesma lógica, sendo carismáticos o suficiente para agradar o jogador, mas longe de possuírem uma profundidade que os destaque. Aiden Pearce, no entanto, é um protagonista interessante. Antes de iniciar uma missão, por exemplo, o personagem costuma conversar sozinho para dar ao jogador um conhecimento maior do que pode acontecer ou de quem são as pessoas envolvidas. Isso faz com que seja possível mergulhar na vida de Aiden e entender suas decisões e detalhes sobre a conspiração por trás do ctOS. Outros fatos interessante que complementam isso são as memórias do protagonista, que podem ser ativadas em pontos específicos do mapa.

<p>Watch Dogs</p>
Watch Dogs
Foto: Reprodução

O mundo criado para Watch Dogs é o grande diferencial. O jogo possui diversas missões secundárias e atividades que se mostram interessantes o suficiente para fazer o jogador esquecer a campanha e apenas explorar a cidade. Jogos de realidade aumentada permitem que o protagonista colete moedas enquanto corre e pula nos becos de Chicago ou atire em alienígenas. Existem também jogos mais clássicos, como xadrez e pôquer, por exemplo. No último, é possível utilizar o "Perfilador" para avaliar o nível de estresse do adversário ou invadir câmeras para tentar enxergar a mão de outro jogador. Mas o melhor são as viagens digitais. Essas novas drogas ilícitas do universo de Watch Dogs transportam o protagonista para outros mundos, nos quais ele pode pilotar um carro e atropelar demônios ou até mesmo controlar uma aranha robótica gigante que deve causar a maior destruição possível na metrópole.

O multiplayer de Watch Dogs também merece destaque, mas está longe de ser o responsável por ser o diferencial do título. Em uma mistura entre o modo online e offline, jogadores podem ser invadidos a qualquer momento por outras pessoas. Assim, é necessário encontrar o responsável e tentar eliminá-lo. O contrário também pode ser feito.  Esse modo é o único totalmente inédito. Os outros giram em torno de variações de modos conhecidos, como corridas de rua, capture a bandeira ou mata-mata. 

Foto: Arte Terra

O grande lançamento da Ubisoft para este ano não é tão grande assim. A empresa não entregou o que prometeu, mas Watch Dogs continua sendo um grande título. Apesar de não ser tão revolucionário quanto pretendia, a promessa de uma cidade viva e inteligente foi cumprida e é possível explorar cada detalhe de Chicago de forma divertida. O título deve ser aproveitado de forma equilbrada, pois cada ação pode comprometer a experiência, como investir todo o tempo no modo Campanha. Watch Dogs oferece mais do que o suficiente para ser divertido e agradar diferentes perfis de jogadores, mas com tantas informações e opções disponíveis é difícil entender em qual aspecto a Ubisoft investiu para transformar o título na grande revolução que foi prometida. Sem dúvidas ele deixa a desejar, mas ainda vale o seu tempo.

Fonte: Terra
Compartilhar
TAGS
Publicidade
Seu Terra












Publicidade