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Sharis Gabrielle, da paiN Gaming, fala de desafios e novidades no Esport

A Diretora de Comunicação e Marketing analisa a presença feminina e as novas oportunidades.

19 out 2022 - 14h55
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Foto: Divulgação

A presença feminina nos Esports vem ganhando força e crescendo cada vez mais. Com ações de desenvolvedoras e distribuidoras, como a Riot, que incentivam lançamentoos de campeonatos e abrem espaço para oportunidades voltadas para as mulheres do cenário, o mercado se abre cada vez mais para as jogadoras.

A Riot Games, por exemplo, anunciou as datas de início de dois novos campeonatos dedicados ao público feminino em 2022: Ignis Cup, de League of Legends (LOL), e o Wild Circuit: Game Changers, de League of Legends: Wild Rift. As competições começam na segunda semana de outubro e a premiação de cada uma será de R$110 mil. Em ambas modalidades teremos duas classificatórias abertas, classificando as oito melhores equipes para os playoffs, e celebraremos a final com um evento presencial nos estúdios da Riot Games, com presença de público - algo inédito também nos campeonatos femininos organizados pela Riot Games.

“Estes novos campeonatos fazem parte da nossa estratégia de implementar torneios e formatos para incentivar o cenário feminino, e vêm fortalecer o ecossistema de Esports. E, como anunciamos no início do ano, esta é uma das prioridades de atuação para a Riot Games. Com estas iniciativas, queremos abrir caminho para um movimento de incluir, no lado esportivo, as mulheres que têm a intenção de entrar no mercado, no segmento de Esports”, afirma Carlos Antunes, Head de Esports da Riot Games no Brasil.

Sharis Gabrielle, Diretora de Comunicação e Marketing da paiN Gaming, contou como ela enxerga essa presença feminina nos Esports.

"As movimentações culturais de inclusão propostas pelas publishers e organizações ajudaram muito neste aspecto. Ações como a contratação de influenciadoras, streamers, narradoras (casters) e comentaristas, são alguns exemplos, e projetos mais recentes como Inhouse Jinx, uma iniciativa apoiada pela Riot Games de abrir um canal de comunicação direto no discord com a comunidade feminina de LOL para entender suas necessidades e fornecer mais informações direcionadas; o ReveLAH Casters, que ajuda na formação de meninas interessadas em trabalhar com narração de Esports; e campeonatos direcionados para este público feminino com objetivo de estimular a inclusão e garantir que a evolução cultural possa ser refletida nos campeonatos mistos e médio longo prazo, como o da modalidade VALORANT: VCT: Game Changers, e os torneios do universo de League of Legends: a Goddess Cup, e agora estes dois novos Ignis Cup e Wild Tour: Game Changers", disse.

Além disso, falou dos seus grandes objetivos e perspectivas a longo prazo.

"Um dos meus objetivos na paiN Gaming foi fazer a organização entender que a presença feminina precisa ter propósito. A inclusão sem propósito e significado, sem um papel determinado e um plano de carreira, com o tempo, é só sobre comunicar a representatividade tentando construir uma marca", afirmou.

"Procuro sempre pensar em estratégias para desenvolver a qualidade da persona dos talentos, aumentar a percepção sobre as oportunidades, aprimorar a capacidade de produção de conteúdo e o entendimento da linguagem da comunidade. Esses são temas indispensáveis para que a estratégia de marketing de uma organização de Esports seja extremamente assertiva e por isso tenho como objetivo principal a evolução da forma de comunicar um território tão específico. Estou há 5 anos trabalhando essa capacidade de abstração e sigo completamente apaixonada pelo território para fazer acontecer".

Mesmo com o cenário melhorando, Sharis analisa de onde vem o preconceito e a dificuldade da aceitação das mulheres nos Esports.

"O maior desafio é entender que os comportamentos e as atitudes preconceituosas estão ligados a aspectos culturais. É um assunto que deve ser colocado na pauta como discussão para a constante evolução, e a educação tem sido, comprovadamente, o caminho mais factível para combatermos esse mal".

Vic View Paulista, formada em jornalismo e cinema, sempre foi apaixonada por filmes e séries. Aos poucos, começou a escrever suas primeiras críticas e percebeu que poderia transformar o universo da Cultura Pop em sua profissão.
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