Um mês depois, saiba o que os fãs acharam de Elden Ring
Jogadores contam o que gostaram - ou não - no game de maior sucesso em 2022
Desde seu anúncio, Elden Ring gerou uma grande expectativa em toda a comunidade. Para os fãs de longa data dos jogos da FromSoftware, o jogo era a promessa de ser o melhor da desenvolvedora. Já para aqueles que nunca haviam se aventurado por um jogo de Hidetaka Miyazaki, parecia ser o momento perfeito para uma nova jornada.
Pouco mais de um mês se passou desde o lançamento e, afinal, o que os fãs acharam da experiência pelas Terras Intermédias? O Game On conversou com alguns deles atrás de respostas.
A obra máxima da FromSoftware
Elden Ring trouxe algumas importantes diferenças quando comparado aos outros jogos da FromSoftware. O mundo aberto e a promessa de ser mais acessível atraiu a atenção de muitos jogadores.
Para Alan Haoz, membro do maior grupo brasileiro de Elden Ring no Facebook, o jogo "mistura tudo o que deu certo nos outros jogos da FromSoftware e é, sim, a obra máxima da desenvolvedora até agora"..
"O mundo aberto é gostoso de explorar, você encontra algo novo toda vez, a dificuldade existe, mas não é tão punitiva e dependerá de como o jogador quer jogar. O jogo é consistente em tudo o que se propõe e é uma ótima porta de entrada para novos jogadores do gênero", diz o jogador.
Falando em novos jogadores, Fernando Saraiva, criador de conteúdo e fã de RPGs que nunca se sentiu muito atraído pelos jogos da FromSoftware graças a dificuldade, acredita que "Elden Ring permite que o jogador 'crie' sua própria dificuldade. A possibilidade de tentar encarar os chefes de imediato ou passar algumas horas evoluindo quando sentir dificuldade é um diferencial. É uma dificuldade dinâmica."
Se essas novidades conseguiram cativar veteranos e novatos, outro detalhe também parece ter sido decisivo: a influência de George R. R. Martin. "Sou fã de Tolkien e do universo criado por ele, e acho que George Martin é o Tolkien da atualidade. Quando vi um projeto desse nível, com a cara dele, não consegui ficar de fora", completa Fernando.
E o que eles não gostaram?
Uma das características mais marcantes das obras de Miyazaki é a estrutura narrativa, a forma de contar a história através de elementos que não raramente passam despercebidos, como descrição de itens. Para muitos jogadores, isso não é um ponto positivo: "Queria que a lore (história) fosse mais completa para jogadores casuais. Acho que isso atrairia ainda mais o público", revela o novato Ricardo Santos.
Wandel dos Santos, outro membro do grupo do Facebook, compartilha a mesma visão: "Não tenho muito tempo para jogar e facilmente me esqueço de algo que os NPCs falaram, algo que talvez seja importante para o futuro da história. Então acabo contando com a sorte para seguir algumas missões paralelas", explica. "Eu entendo a escolha que a desenvolvedora faz, mas acredito que isso torna a narrativa menos empolgante", finaliza.
Outro detalhe, que não passou despercebido principalmente pelos veteranos, tem relação com o fator replay. Consideravelmente mais longo que os outros do gênero, "Elden Ring não estimula a continuar nele por muito tempo, faltam alguns elementos dos outros títulos, como pactos, itens novos no novo jogo+. Eles quiseram simplificar e acabaram tirando muitas coisas interessantes", admitiu Guilherme Mateus.
Elden Ring está disponível para PC, PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One e Xbox Series X/S.