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gamescom latam mostra profissionalização da indústria, diz organizador

Primeira edição brasileira da maior feira de games do mundo acontece em junho

1 mai 2024 - 07h00
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Gustavo Steinberg vê a relação entre o BIG Festival e os estúdios de jogos nacionais como uma via de duas mãos
Gustavo Steinberg vê a relação entre o BIG Festival e os estúdios de jogos nacionais como uma via de duas mãos
Foto: BIG Festival / Divulgação

Com vários lotes de ingressos esgotados dois meses antes do evento, mesmo com poucas atrações de peso confirmadas, a gamescom latam começa a tomar forma, e o entusiasmo do organizador, Gustavo Steinberg, é notável. O Game On esteve no coquetel de lançamento da feira em São Paulo e conversou com o "cara" por trás da primeira gamescom latino-americana.

Steinberg não é um aventureiro de olho no mercado de games. Ele é o idealizador e produtor do BIG Festival, maior festival independente de games da América Latina - e que este ano, passará a acontecer dentro da gamescom latam (assim mesmo, com tudo em minúsculo) e para o executivo, o crescimento do evento é um reflexo da profissionalização da indústria de jogos na região.

"É perceptível um amadurecimento do negócio, totalmente perceptível a profissionalização", aponta Steinberg. "Já são doze anos acompanhando o desenvolvimento de jogos independentes aqui na região e não falo só por mim. Eu vou na GDC e a galera fala como melhorou", explica, citando a percepção das publicadoras estrangeiras sobre os jogos feitos no Brasil e na América Latina em exposição na Game Developers Conference, que reúne estúdios do mundo todo em San Francisco, nos EUA, no mês de março, e dita as tendências do setor.

"O pessoal 'tá voando, tem muito estúdio bom agora!", celebra o organizador da gamescom latam, que alerta: "Não é como se não tivesse antes, mas agora tem uma massa crítica de desenvolvedores com vontade de fazer e com oportunidades". Segundo Steinberg, além do BIG Festival, também há um trabalho constante da Abragames, a Associação Brasileira de Empresas Desenvolvedoras de Jogos Digitais, para atrair a atenção da indústria global para o que é feito na área no Brasil.

"Estamos chegando ao nível de qualidade do que tem no mundo inteiro, a gente está vivendo um momento bem especial", disse o executivo. "Eu estou fazendo a minha parte, agora depende dos desenvolvedores. É uma via de duas mãos. A indústria cresce porque a gente traz coisas, eles se desenvolvem e a gente continua crescendo, vamos acompanhando".

Conheça o game brasileiro feito por duas pessoas:

Para Gustavo, esse amadurecimento se reflete na atitude dos produtores independentes em relação ao evento. "Quando a gente se juntou ao Omelete, todo mundo falou que acabou tudo", lembrou o organizador, citando as queixas da comunidade sobre o BIG Festival se afastar de suas origens como festival independente para se tornar uma feira de games em moldes mais tradicionais, que poderia diminuir o espaço para criações mais artísticas e originais e se concentrar nos grandes estúdios globais e lançamentos 'mainstream'.

Esse tipo de crítica diminuiu após dois anos do novo BIG Festival, feito em parceria com os organizadores da CCXP, mas ainda existe. "Minha resposta continua a mesma. Vai lá ver o BIG Festival. Ele existe dentro da gamescom latam, voltou à origem, ele nasceu como um festival, foi crescendo e agora volta a ser um festival dentro do maior evento de games do mundo, na versão da América Latina".

Nove dos jogos brasileiros finalistas do BIG Festival já foram revelados e estarão todos disponíveis para serem jogados pelos visitantes da gamescom latam, que acontece entre 26 a 30 de junho, no São Paulo Expo, na capital de SP.

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O evento também contará com campeonatos de esports, a presença de influenciadores do meio gamer e a participação de produtoras internacionais, como a Ubisoft (de Assassin's Creed e Star Wars Outlaws), CipSoft (de Tíbia) e uma live de abertura comandada por Tiago Leifert.

Fonte: Game On
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