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Infoguerra Identificado autor nacional da rede WaterNet

Quarta, 12 de setembro de 2001, 10h41

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Identificamos o autor do site brasileiro com a brincadeira sobre a WaterNet. Seu nome é Jefferson Christiano Sefrim e ele diz que o humor sustentou sua vida por alguns anos. "Fui produtor executivo da Rede Transamérica. Escrevia e produzia os quadros de humor entre 1990 e 1993", informa.

Sefrim afirma que sua assinatura sempre esteve no site, porém grafada em branco, o que a torna invisível numa página de fundo da mesma cor. "É a minha assinatura nas homepages falsas", comenta. Quem passar o mouse no rodapé da página também verá surgir os nomes de Augusto Campos e Fernanda Posniak.

Para quem não sabe do que se trata, a WaterNet seria um sistema de acesso à Internet através da água, utilizando a rede hidráulica pública e das residências e edifícios. Tudo não passa de um trote de primeiro de abril, publicado este ano pela revista americana de tecnologia Red Herring e adaptada pelo brasileiro.

Jefferson Sefrim disse que a brincadeira tomou proporções maiores do ele imaginava. Por causa da repercussão do assunto, ele fez algumas modificações na página, acrescentando fotos do suposto sistema e ativando o formulário de inscrição dos interessados na Internet pela água. "Realmente são muitos pedidos", informa.

Ele também inseriu um contador de visitas na página, que registra mais de 11 mil acessos desde ontem (10 de setembro), até o momento da publicação desta notíca. Além disso, Sefrim disponibilizou um link por meio do qual é possível acessar uma página impagável com os pedidos para o WaterNet.

Confirmando o que ele falou, há muita gente que acreditou na história e deseja, seriamente, adquirir o sistema. A maior parte dessas pessoas faz perguntas como "o sistema já está disponível na minha cidade (Porto Alegre, Curitiba, Florianópolis, Vila Velha, Mogi-Mirim)?".

Mas outras vão além: "quanto à velocidade para download ela não depende da pressão da água ou da abertura da torneira ou CSN? Como eu faço um upload se eu somente recebo a água, não a envio?", pergunta um. "Em caso de vazamento da água quem cobrirá despesas do conserto do micro?", é a dúvida de outro. Outras pessoas querem saber se o acesso é ilimitado, o que são os litros de água de cada plano, quais os danos que os bits podem causar nas moléculas de água do organismo humano, e por aí vai.

Algumas pessoas entenderam a brincadeira e até entraram no espírito da piada. Um internauta de Salvador quer saber se dá para usar o sistema com água de coco e, em caso positivo, se tem como usar um canudinho. Outros não gostaram nem um pouco do trote e sugerem que seu autor vá para lugares impublicáveis.

Agora também há promoções, como a que diz que "os primeiros 3 mil pedidos ganham um Y de pvc Tigre® Calibrado para você conectar mais um micro à sua rede d'água". Entre as novas fotos, uma das mais engraçadas é a do waterwall, um sistema de proteção da rede pela água equivalente ao firewall.

A imagem mostra um dispositivo com dois adaptadores para mangueira e o seguinte texto: "Na foto acima o modelo mais popular de waterwall, os dados entram por uma extremidade e através do particionamento das moléculas e desclorificação, pode-se filtrar códigos maliciosos e trojans. Funciona biologicamente como uma espécie de antí-vírus".

Não é a primeira vez que Sefrim inventa um boato na Internet. Ele já havia criado o “Trilux”, um sistema operacional que permitiria violar conversas em canais de chat de IRC. Ele afirma que em 24 horas houve 4 mil downloads do sistema. "O fato pitoresco da instalação é que ela demorava quatro horas e ao final dava um erro indicando a falta do arquivo trisock.dll, que nunca disponibilizamos".

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Giordani Rodrigues

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