A primeira reação da Lindows.com contra o processo da Microsoft aconteceu esta semana. A empresa, baseada na Califórnia (EUA), entrou com uma moção pedindo a dispensa do processo da justiça de Washington, estado onde a Microsoft está situada. A Microsoft alegou que a Lindows teria empresas em Washington e por isso o processo deveria ser lá. Para provar, a empresa de Redmond (Washington) obteve através de mandado judicial o contato dos consumidores do Lindows no último dia 20 de dezembro. A obtenção de endereços de email e de correio dos usuários do Lindows pela Microsoft deixou internautas enfurecidos. O CEO da Lindows.com, Michael Robertson, pediu a usuários de Lindows nos EUA mas fora de Washington que entrem em contato com a justiça para mostrar que também usam Lindows. Michael Robertson tem experiência em processos jurídicos. Ele é ex-CEO do MP3.com e enfrentou o início dos processos contra o Beam-it, programa de streaming de CDs.
A Microsoft alega que a Lindows.com não respeitou sua marca comercial (trademark). Por soar como Windows, o Lindows pode iludir consumidores que estejam querendo comprar na verdade o OS líder de mercado desktop.
A falha fundamental do processo, no entanto, é que outros produtos já foram oferecidos com nomes semelhantes a Windows e nunca foram processados pela Microsoft. O que o Lindows tem de especial é oferecer acesso a programas compatíveis com Windows a outro OS concorrente do da Microsoft, o Linux.