Produtora nos EUA exibe filmes em tela pequena para celulares
Quarta, 19 de março de 2003, 16h23
Um raio-X de uma pimenta amarela, um homem caindo repetidas vezes e um cachorro comendo um frango assado podem não ser qualificados como filmes de Hollywood, mas uma produtora espera que esses trabalhos, produzidos para aparelhos portáteis, encontrem lugar na indústria do entretenimento.
A BigDigit patrocinou o Festival dos Menores Filmes do Mundo em Nova Orleans (EUA), ontem, como parte da conferência anual da Cellular Telecommunications & Internet Association sobre telefonia sem fio. A empresa colocou em destaque filmes produzidos especificamente para celulares.
"Trata-se de uma mÃdia nova, e queremos explorar quais serão as novas regras e o novo conteúdo", disse Beau Buck, presidente-executivo da BigDigit. "Estávamos interessados em descobrir qual seria a maneira mais efetiva de estimular as vendas de celulares".
A BigDigit espera que seu festival de cinema, e outros que se seguirão, ajudem a criar interesse do ponto de vista da produção de filmes.
Alguns cineastas criaram minifilmes como o que trata de um menino tentando impedir que a abóbora que ele esculpiu para o Halloween seja atropelada por outro menino em sua bicicleta. Muitos dos trabalhos fogem ao formato tradicional de narrativa.
Em um filme com roteiro de Loren Carpenter, cientista co-fundador da Pixar e duas vezes premiado com o Oscar de computação gráfica, os espectadores recebiam um mapa astrológico tridimensional gerado automaticamente.