No futuro, pode não existir somente o selo Intel Inside dos computadores, representando o processador mais usado em micros. Se os esforços de pesquisa da companhia derem frutos, a Intel estará dentro de robôs e dentro de móveis domésticos.A Intel abriu pequenos laboratórios próximos a quatro universidades nos EUA e está trabalhando com professores e alunos em vários tipos de tecnologia, incluindo colocar seus chips em dispositivos cada vez menores.
A maior fabricante mundial de microprocessadores abriu suas portas ontem para a mídia com o intuito de mostrar alguns desses projetos.
Em uma das demonstrações, um pequeno robô do tamanho de uma bolsa, e programado para seguir objetos de cor vermelha, caçou um urso de pelúcia vermelho no chão de uma sala.
A Intel está trabalhando com pesquisadores da Carnegie Mellon University em uma plataforma de software e de hardware para robôs, de maneira que as empresas não precisem mais começar do zero quando forem desenvolver novos robôs, disse Jim Butler, arquiteto-diretor da Intel Research.
No fundo da sala os pesquisadores da Intel também demonstravam uma tecnologia para monitorar os portadores do mal de Alzheimer e ajudar os idosos.
Os sistemas serão testados em mais de duas dúzias de lares norte-americanos, a partir de janeiro de 2004, e possivelmente no Japão, disse o pesquisador da Intel Eric Dishman. "Nós estamos testando os sistemas em casas de enfermagem", disse. "Eles serão mostrados em casas de saúde primeiro", acrescentou.