Para se certificar de que tudo está OK agora, abra um editor de texto e digite algumas palavras com acento e ç. Se o texto digitado corresponder aos desenhos nas teclas, o layout está configurado corretamente.

Layout de teclado é algo que confunde qualquer um. Você aperta uma tecla, mas a letra que aparece na tela é outra. Isso irrita qualquer um. Confira uma rápida entrevista com Andre Valle, do Comitê Brasileiro de Informática (CB-21), da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).

A primeira questão é óbvia: por que existem dois padrões brasileiros de layout de teclado, o ABNT e o ABNT2?

Existem situações em que pequenas diferenças são necessárias para diferentes aplicações. Mas na verdade, não existem dois padrões, e sim somente um, com duas variações.

Há alguma relação entre os layouts das antigas máquinas de escrever e dos teclados atuais?

Sim, a idéia na época foi reproduzir, na medida do possível, o layout existente nas máquinas de escrever brasileiras. Assim, quem passasse de uma máquina para um teclado brasileiro não teria problemas de adaptação.

Qual é a diferença entre um (ABNT) e outro (ABNT2)?

Existem algumas diferenças relacionadas ao teclado numérico e em relação às teclas de navegação.

Quem definiu esses padrões? E quando?

O Comitê Brasileiro de Informática (CB-21) da ABNT, há cerca de 10 anos.

Existe um projeto para unificar os padrões, criando uma espécie de "ABNT universal"?

Não. Nosso entendimento é que os padrões atendem aos usuários e deverão ser mantidos como estão. No entanto, estamos analisando a possibilidade do desenvolvimento de novos layouts, para atender aos usuários de notebooks e palmtops, incorporando teclas especiais e outras funcionalidades.