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Hackers travaram guerra na rede mundial de computadores

Os atentados de 11 de setembro detonaram uma guerra na rede mundial de computadores. Hackers identificados com os americanos ou com seus oponentes invadiram sites, derrubaram servidores, publicaram informações e, sozinhos ou em grupos, registraram seus protestos. Já no dia 13 de setembro, o site Taleban.com, registrado em nome da Missão Afegã do Talibã para as Nações Unidas, ostentava o cartaz do FBI de "Procura-se Osama Bin Laden", que faz parte da galeria de páginas dos “Dez Fugitivos Mais Procurados” no site do Bureau Federal de Investigações (FBI) dos EUA.

Cerca de uma semana depois dos ataques, um grupo de hackers desfigurou entre 200 e 300 sites governamentais do Oriente Médio e serviços de provedores palestinos. Na época, o jornal USA Today informou que o grupo ameaçava destruir servidores e derrubar o acesso à Web no Afeganistão.

Conhecido como os Dispatchers (despachantes), o grupo teria sido formado por um jovem norte-americano de 21 anos, conhecido como Hackah Jak e era composto por 60 profissionais de tecnologia de todo o mundo. Outro hacker atacou um site islâmico baseado na Alemanha e tornou disponível centenas de email da base de usuários do site. Um dos emails pertencia a um dos suspeitos de ter participado dos ataques ao WTC. O grupo hacker conhecido como HaxorsLab invadiu sites da Siemens, Pepsi e Fuji, postando mensagens contrárias aos Estados Unidos.

Já o grupo YIHAT (Young Intelligent Hackers Against Terrorism), formado por um controvertido ex-hacker alemão, o milionário Kim “Kimble” Schmitz – que já havia oferecido uma recompensa de US$ 10 milhões em seu site pela captura de Osama Bin Laden - invadiu o sistema do Banco AlShamal Islamic, no Sudão, e roubou informações das contas de Osama Bin Laden e da Al-Qaeda. Os dados, segundo o alemão, foram passados ao FBI, que não confirmou nem desmentiu a informação. O YIHAT também invadiu dezenas de páginas na Web, a grande maioria delas sem ter qualquer relação com o terrorismo ou com os incidentes nos Estados Unidos.

Tentando parecer mais “consciente”, Fluffy Bunny, um hacker famoso por colocar coelhinhos de pelúcia nos sites que invade, deu início em meados de setembro ao que chamou de seu próprio Jihad (Guerra Santa). Ele invadiu o servidor de nomes de domínios da empresa NetNames e redirecionou cerca de 10 mil sites registrados na NetNames para uma página que falava, entre outras coisas, que os atos violentos contra os americanos eram algo previsível. Fluffy ainda pregava que "seria bom se pudéssemos nos livrar da religião". Ele também invadiu o site do YIHAT, fazendo troça da missão antiterrorista do grupo, chamando-o de Yhidiotas.

No início de outubro, as crescentes atividades dos hackers motivaram o lançamento de uma campanha nos Estados Unidos. Estrelada pelo guru da Internet Vint Cerf, a iniciativa teve o objetivo de desencorajar as retaliações e desestimular as atitudes dos piratas cibernéticos que, segundo Cerf, “poderiam causar danos à estrutura da Internet”, o que seria prejudicial para todos os países.

Redação Terra

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