Abeifa registra crescimento de 141,1% em 2024 com ajuda da BYD
Entidade reforça coro contra taxação de carros elétricos importados e registra 12.479 unidades vendidas em dezembro, veja o top 5 marcas
No último mês, as dez marcas filiadas à Abeifa – Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores, registraram 12.479 unidades vendidas, um crescimento de 21,6% em relação aos números de novembro, quando foram comercializadas 10.262 unidades. Comparado a dezembro de 2023, o aumento é de 49,4%: 12.479 unidades contra 8.352 veículos.
No acumulado de 2024, considerando veículos nacionais e importados, a Abeifa somou 104.729 unidades, 141,1% mais em relação ao ano anterior, quando foram emplacadas 43.431 unidades. Do total das vendas de 2024, 94.930 carros vendidos são eletrificados, número que representa 53,2% do mercado brasileiro. Dentre as importadoras, a BYD lidera com bastante folga. Em seguida, vem a sueca Volvo, que é seguida pela Porsche no Top 3. Confira:
- BYD - 10.091 UNIDADES
- VOLVO - 790 UNIDADES
- PORSCHE - 502 UNIDADES
- KIA - 389 UNIDADES
- LAND ROVER - 362 UNIDADES
A entidade destacou que, mesmo com o aumento no imposto de importação para carros eletrificados e a alta do dólar em 2024, o desempenho das marcas filiadas foi positivo. “Ainda assim, as associadas à entidade conseguiram chegar às 103.091 unidades importadas comercializadas, com desempenho positivo de seis das dez marcas filiadas”, analisa Marcelo Godoy, presidente da Abeifa.
Em dezembro, com 12.479 unidades licenciadas (importados + produção nacional), a participação das associadas à Abeifa foi de 5,1% do mercado total de automóveis e comerciais leves (243.690 unidades). As 104.729 unidades emplacadas em 2024 representaram um marketshare de 4,2% do total de 2.484.721 unidades do mercado interno brasileiro de automóveis e comerciais leves.
“Trata-se de um porcentual muito salutar aos consumidores e ao setor automotivo brasileiro porque a presença de veículos importados, com suas tecnologias up-to-date, beneficia os compradores e incentiva os fabricantes locais no processo de atualização de seus produtos”, argumenta Godoy. O executivo prevê um crescimento de 5% nas vendas em 2025.
“De qualquer maneira, registro aqui o nosso desagravo em relação às medidas alfandegárias e suspensão de incentivos de impostos municipais de veículos importados eletrificados, já que estes são os primeiros a contribuir com o processo de descarbonização do setor automotivo brasileiro”, conclui o presidente da Abeifa, em nota oficial.