Anfavea: eletrificados podem ser 50% do mercado em 2030
Estudo da Associação Nacional dos Fabricantes feito em parceria com o Boston Consulting Group mostra cenário otimista a elétricos e híbridos
Estudo da Anfavea diz que o mercado de eletrificados no Brasil será de 50% do total em 2030 e de 90% em 2040. Para isso, é preciso investir em estrutura, programas de reciclagem e biocombustíveis
A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) revelou nos últimos dias estudo feito em parceria com o Boston Consulting Group (BCG).
Nesse documento, as projeções para o futuro mostram um cenário otimista para carros elétricos e híbridos: 50% de market share do mercado até o final desta década (2030).
Em outras palavras, metade das vendas de carros zero quilômetro serão de carros eletrificados, o que de fato ajudaria muito no processo de descarbonização do setor automotivo e influenciaria diretamente nos índices do efeito estufa, que há décadas vem diminuindo a qualidade de vida no planeta.
Hoje em dia, o setor de automóveis (e aqui entram carros, comerciais leves, motos, caminhões, ônibus e até máquinas agrícolas) responde por 13% das emissões totais de CO² no Brasil.
Com o incremento de novas tecnologias e do uso de materiais cada vez mais recicláveis e sustentáveis, esse número deve cair significativamente.
Tem mais: o estudo feito por Anfavea e BCG tem estimativas para prazos ainda maiores. De acordo com o levantamento, se o Brasil seguir no ritmo atual, o mercado de carros eletrificados (elétricos e híbridos) pode atingir 90% de participação total até 2040.
Para alcançar essas metas, a Anfavea mostra a necessidade de implemento de infraestrutura para carros elétricos, bem como aumento do uso de biocombustíveis e renovação da frota brasileira atual.
Ideias como inspeção periódica e programas de reciclagem são vistas como essenciais pela Associação das fabricantes.