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Audi provavelmente voltará a produzir no Brasil, diz Volks

19 mar 2013 - 09h38
(atualizado às 09h44)
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Schmall apresenta Pelé como um dos embaixadores da Volkswagen
Schmall apresenta Pelé como um dos embaixadores da Volkswagen
Foto: Divulgação

O presidente da Volkswagen do Brasil, Thomas Schmall, afirmou na noite da segunda-feira que a Audi provavelmente vai voltar a produzir veículos no Brasil, aderindo a um grupo de rivais que estão se concentrando no crescimento do mercado de luxo do País. O modelo A3 é o candidato mais provável para a produção local, dada a semelhança com outras plataformas da Volkswagen produzidas no Brasil.

A possibilidade de retomada da produção da Audi no Brasil foi apontada também na última semana, durante a apresentação dos resultados do Grupo Audi em Ingolstadt, na Alemanha. Na ocasião, o membro do conselho Bernd Martens afirmou que a única opção estudada até o momento é a ampliação da fábrica da Volkswagen em São José dos Pinhais (PR) para abrigar a produção local da marca de luxo.

Entre início de 2000 e meados de 2006, o A3 já foi produzido na fábrica da controladora. Agora a nova versão, que chega às revendas nacionais em maio, pode ter o mesmo destino. Caso a empresa escolha voltar a produção no Brasil, o A3 nacional deve chegar já com motor bicombustível – o primeiro deste tipo a ser oferecido pela Audi -, uma das sinergias possivelmente geradas pela associação com a marca mãe.

Previsões

A Volkswagen, maior montadora de veículos da Europa, estimou na segunda-feira crescimento de cerca de 2% nas vendas de automóveis e comerciais leves no Brasil este ano. Se confirmado, este será o mais fraco crescimento de vendas do mercado brasileiro em uma década para veículos de passageiros, destacando um momento desafiador para a quarta maior montadora do mundo, que tem no Brasil um elemento importante de seu plano global de crescimento.

Em 2012, as vendas do segmento cresceram 6%, dentro das expectativas de Schmall, que havia previsto em outubro expansão do mercado de automóveis e comerciais leves entre 6% e 7% no ano passado. Uma frágil recuperação econômica e fim de incentivos fiscais têm pesado sobre a demanda por carros novos no Brasil depois de uma explosão do consumo que dobrou as vendas nos últimos cinco anos.

Schmall disse que as novas regras do novo regime automotivo para encorajar mais pesquisa e desenvolvimento no País devem impulsionar os planos de investimentos da Volkswagen no Brasil, mas a expansão de fábricas como a de Taubaté (SP) vai depender das vendas. "O projeto (em Taubaté) é bom, mas depende do mercado", disse Schmall a jornalistas em um evento que apresentou Pelé como porta-voz da Volkswagen no Brasil. "Não vejo grandes crescimentos neste ano... As vendas de março serão um indicador-chave", afirmou.

Com informações da Reuters.

Fonte: Terra
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