Brasil e Argentina fecham acordo automotivo
Associação dos fabricantes de automóveis queria prorrogar os termos atuais por mais dois anos
Brasil e Argentina fecharam ontem um acordo automotivo por mais um ano por meio do mecanismo “flex”, que impõe um equilíbrio entre exportações e importações para isentar o comércio bilateral do Imposto de Importação. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Segundo a publicação, o acordo fechado em Brasília pela ministra de indústria da Argentina, Débora Giorgi, e o ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior do Brasil, Mauro Borges, causou insatisfação à Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), que era contra a volta do flex.
De acordo com O Estado de S. Paulo, o flex pode ser restabelecido em torno de US$ 1,6 ou US$ 1,7. A Anfavea defendia um índice entre US$ 1,95 e US$ 2,05 e a prorrogação do acordo por mais dois anos.
Para o próximo dia 11, em Buenos Aires, está marcada uma reunião com a presença do ministro da economia da Argentina, Axel Kicillof, para a definição do valor do flex e definir mais etapas da negociação entre os dois países.