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BYD passa de 60 mil vendas e já tem novos alvos: Honda e Nissan

Cada vez mais forte no Brasil, chinesa BYD chega a 60 mil carros vendidos no ano, se consolida no Top 10 e ataca japonesas

14 nov 2024 - 07h00
(atualizado em 15/11/2024 às 06h49)
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BYD: aposta permanente em modelos elétricos e híbridos plug-in, como o Song Pro
BYD: aposta permanente em modelos elétricos e híbridos plug-in, como o Song Pro
Foto: Divulgação / Guia do Carro

O consultor automotivo Marcelo Cavalcante divulgou a situação parcial do mercado brasileiro com os dados acumulados até 11 de novembro. Nesse informe um fato chama atenção: a força da BYD, que já passou de 60 mil vendas no ano e agora vai à caça da Honda e da Nissan.

A montadora chinesa chegou pela primeira vez ao patamar de 60 mil carros vendidos no Brasil, consolida-se entre as Top 10 marcas e agora já tem novos alvos: as tradicionais japonesas Honda e Nissan.

No informe da Cavalcante Consultores a Nissan está em oitavo lugar com 77.051 carros registrados, seguida bem de perto pela Honda, em novo lugar, com 76.245. Enquanto a Honda cresceu 23,7% este ano e a Nissan subiu 25,4%, a BYD saltou como um foguete, com uma alta de 520,3% em seu volume de vendas no Brasil.

Parece ser questão de tempo o momento em que a BYD vai desalojar a Honda e a Nissan de suas tradicionais posições no mercado brasileiro. Isso porque, enquanto a BYD aposta tudo em carros elétricos e híbridos plug-in, a Honda titubeia na eletrificação, joga poucas fichas nos híbridos, e a Nissan simplesmente deu marcha à ré – de pioneira dos carros elétricos, tornou-se fora da disputa justamente quando este mercado aqueceu. 

Em termos globais, a posição da BYD é mais saudável do que a da Honda e da Nissan. A Honda não corre perigo imediato, pois tem posições sólidas em vários mercados, mas a Nissan vive uma crise séria.

Segundo a Agência France Presse, a Nissan vai encerrar 9 mil postos de trabalho em todo o mundo e reduzir em 20% sua capacidade produtiva. Só nos Estados Unidos, a Nissan teve uma queda de 93% nos lucros no primeiro semestre de 2024.

O CEO da Nissan, Makoto Uchida, afirmou em comunicado: "Diante da gravidade da situação, a Nissan está adotando medidas urgentes para reverter seus resultados e criar uma empresa mais reativa e resiliente".

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