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BYD supera Honda e Nissan e já é a 7ª no ranking global

Chinesa cresce em desempenho de vendas em relação ao ano passado e já ultrapassa rivais japonesas consolidadas; chineses planejam expansão

27 ago 2024 - 12h32
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Os resultados de vendas seguem positivos para a BYD. A empresa chinesa agora é a sétima maior fabricante de automóveis do mundo em volume de vendas no trimestre de abril a junho, ultrapassando nomes tradicionais como Honda e Nissan.

É o que informam dados das próprias montadoras e também a empresa de pesquisa MarkLine.

O movimento favorável se deve à boa demanda de seus veículos elétricos e híbridos plug-in. Além disso, suas vendas subiram 40% em relação a 2023, correspondendo a 980 mil unidades no trimestre, mesmo quando rivais como Volkswagen e Toyota registraram quedas. A alta da BYD aconteceu mais no exterior, onde as vendas triplicaram, chegando a 105 mil unidades.

No mesmo período, a BYD ocupava a décima posição global, com vendas de 700 mil veículos. Entretanto, com a melhora no desempenho, os resultados foram suficientes para bater nomes como Nissan, Suzuki e agora a Honda, pela primeira vez.

A única japonesa à frente da chinesa é a Toyota, com 2,63 milhões de veículos no trimestre - e líder entre elas. As três grandes marcas dos EUA também estão à frente, mas a BYD já se aproxima da Ford.

Na China, a marca também registrou crescimento de 35% nas vendas em junho, e o mesmo não se pode dizer de marcas tradicionais japonesas por lá. As vendas da Honda na China caíram 40% em junho, o que resultou na decisão de reduzir sua força de produção em 30%. Além disso, vale mencionar que Geely e Chery também estão entre as 20 maiores em vendas globais no período de abril a junho.

BYD Dolphin é o carro elétrico mais vendido da história no mercado brasileiro
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Foto: BYD / Guia do Carro

BYD planeja expansão e diversificação da produção

A China segue em ritmo acelerado e exportou 2,79 milhões de veículos no primeiro semestre, 780 mil a mais que o Japão. Isso resultou na construção da sua primeira fábrica fora da China, na Tailândia, além dos planos de hubs adicionais em países como Brasil, Hungria e México.

Contudo, vale lembrar que a onda de crescimento tem gerado ações protecionistas em alguns mercados.

Elétricos chineses nos EUA tiveram aumento de 100% na tarifa de importação e a União Europeia já criou taxas adicionais - e ainda propõe aumentá-las para 36,3%. Assim, enquanto o mercado norte-americano torna-se estratégico para a manutenção do lucro de marcas japonesas, a BYD pretende abrir uma fábrica na Turquia, diversificando sua produção.

Fonte: Nikkei

Estadão
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