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Calmon: Fenabrave prevê crescimento automotivo morno em 2025

Em 2024, o País registrou aumento do PIB e diminuição da taxa de desemprego acima das previsões, mas a inflação subiu além da margem

10 jan 2025 - 20h08
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Fenabrave prevê crescimento de apenas 5% nas vendas de 2025
Fenabrave prevê crescimento de apenas 5% nas vendas de 2025
Foto: Divulgação / Guia do Carro

Depois de um bom 2024 – comercializadas 2.634.524 unidades entre automóveis, picapes e veículos comercias leves e pesados – a Fenabrave, que reúne mais de 8.000 concessionárias no País incluindo motos e máquinas agrícolas e rodoviárias, prevê que que este ano o aumento se limitará a 5%. Um severo contraste com o ano passado quando a expansão das vendas atingiu 14,1%. A entidade foi a que mais se aproximou nas previsões no início de 2024.

Arcélio Júnior, novo presidente da federação, acredita que as condições de financiamento no ano passado (cerca de 60% das vendas totais, incluídos consórcios) não se repetirão em 2025 porque as taxas de juros subirão para conter a inflação.

“Não descartamos revisar os números de vendas acima daquele patamar ao longo do ano. O Marco de Garantias, que permite retomada agilizada de veículos de compradores inadimplentes, pode conter a escala de juros no crédito ao consumidor”, resumiu. É esperada taxa básica de juros (Selic) de até 15% em 2025, porém talvez arrefeça no segundo semestre.

Em 2024, o País registrou aumento do PIB e diminuição da taxa de desemprego acima das previsões, mas a inflação subiu além da margem de tolerância. Uma armadilha que o Brasil já experimentou outras vezes e não aprendeu a lição...

Por estas estimativas, em 2025 o mercado deve recuperar o volume vendido em 2019, ano anterior ao primeiro afetado pela pandemia de covid-19. Na próxima semana a Anfavea anunciará produção, vendas e exportações em 2024 e previsões 2025.

Apenas a VW, entre as principais marcas, mostrou crescimento em participação de mercado. Já a BYD surgiu pela primeira vez na décima colocação, embora suas vendas tenham ficado 24% abaixo de sua previsão revisada feita em meados de 2024, apesar de superestocagem com importações muito acima de qualquer concorrente.

Em dezembro, modelos elétricos somados, de todas as marcas, tiveram severa queda de 19,4% na comercialização frente a novembro.

Guia do Carro
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