Calmon: novo Mercedes-Benz Classe E exibe grande evolução
Além da suavidade e silêncio, impressionaram as acelerações, já que o motor elétrico acrescenta 51% de torque quando se exige do acelerador
O modelo existe desde 1949 (como 170 S) e a 11ª geração do atual Classe E, totalmente renovada, impressiona por linhas mais limpas. A sua presença se impõe ainda assim com uma grade plana e sem decoração vistosa, onde se abrigam radar e sensores.
Na lateral, quase sem vincos, as rodas são de 20 pol. e exatos 20 raios. Na parte de trás destaque para as lanternas com estrelas de três pontas estilizadas que remetem ao símbolo da marca.
Chama muita a atenção ao entrar no carro a tela multimídia central com 14,4 pol. Além do espelhamento de celulares, é possível navegar por meio de GPS nativo e do sistema próprio de navegação da Mercedes que dispõe de conexão 5G e atualizações de trânsito em tempo real.
Claro, Waze e Google Maps também são disponíveis. Saídas de ar-condicionado estão embutidas sem grades no painel, que ainda pode receber uma terceira tela para o passageiro. Porta-malas bastante amplo: 540 litros
Motor 2-L turbo entrega 258 cv e 40,6 kgf·m, mas um motor elétrico/gerador integrado entre o motor e a caixa de câmbio automática de 9 marchas, disponibiliza mais 23 cv e 20,9 kgf·m. Suspensão pneumática e eixo traseiro direcional também se destacam.
Em curta avaliação em trecho urbano, além da suavidade e silêncio, impressionaram as acelerações já que o motor elétrico acrescenta 51% de torque quando se exige do acelerador. De 0 a 100 km/h são 6,2 s, belo registro para um automóvel de 1.735 kg. Preço: R$ 639.900 (versão única).
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Nota do Autor: o SUV Honda ZR-V usa a mesma arquitetura do Civic com motor a combustão. Contudo, no Brasil, além do citado Type R (a combustão), há também a versão híbrida do sedã, ambos importados.