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Calmon: previsão para 2030 mostra domínio dos híbridos no Brasil

Transição para os carros elétricos a bateria continua desatiando as empresas de consultoria, das mais otimistas às mais conservadoras

17 mar 2024 - 10h22
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Arquitetura Bio-Hybrid da Stellantis: solução mais barata
Arquitetura Bio-Hybrid da Stellantis: solução mais barata
Foto: Stellantis / Guia do Carro

A transição dos veículos de motor a combustão para os elétricos a bateria continua a desafiar diversas empresas de consultoria especializadas ao redor do mundo. Da visão conservadora ao grupo de moderadas e também às otimistas, as previsões atingem um grau de volatilidade proporcional à complexidade do tema.

Basta um exemplo. Poucos dias atrás a consultoria Gartner previu que até 2027 veículos elétricos terão custo de produção menor que os modelos de motor a combustão, sem contar o valor da bateria que ainda responde por cerca de 40% do preço final ao consumidor. Isso graças aos recentes avanços na manufatura puxados pela Tesla com suas gigaprensas que substituem as tradicionais, além de diminuir o número de robôs de armação e soldagem.

No entanto, isso pode aumentar de forma severa os custos de reparos mesmo em pequenos acidentes, o que levaria as companhias seguradoras a puxar seus preços para cima. A Gartner também previu dificuldades para startups especializadas em elétricos. Afinal, já como minha opinião, é relativamente fácil produzir novos modelos a partir de um motor elétrico de “prateleira” que embora dispense caixa de câmbio, não prescinde de redutor e diferencial.

Arquitetura Bio-Hybrid e-DCT da Stellantis: solução intermediária
Arquitetura Bio-Hybrid e-DCT da Stellantis: solução intermediária
Foto: Stellantis / Guia do Carro

Alguns desses iniciantes ficaram pelo caminho como Lordsown Motors e Proterra. A Fisker que já “quebrou” uma vez, está novamente em dificuldades. A promissora Rivian sofreu uma queda severa e repentina de vendas: cortou produção pela metade, mas ainda segurou os empregos.

A Bright, que reúne uma equipe muito experiente de consultores brasileiros, acaba de apresentar um cenário bastante interessante para 2030. Reflexo de estudos aprofundados e precisos do que realmente pode acontecer, entre fabricantes de veículos e autopeças, concessionárias, mobilidade como serviço (assinaturas e locações), além de processos de reciclagem.

As três categorias de híbridos somadas – básicos (32,5%), plenos (10,4%) e plugáveis (5,6%) – dominariam as vendas de veículos leves com 48,5% do total daqui a seis anos. Elétricos ficariam apenas com 9,8% e os motores a combustão com os restantes 41,7%. Mais abaixo estão informados os percentuais atuais de mercado.

Arquitetura Bio-Hybrid Plug-in da Stellantis: quase um carro elétrico
Arquitetura Bio-Hybrid Plug-in da Stellantis: quase um carro elétrico
Foto: Stellantis / Guia do Carro

Desse trabalho de fôlego da consultoria vale destacar algumas de suas conclusões:

1. Futuro da eletrificação com diferentes alternativas de propulsão é inexorável.

2. Soluções de eletrificação para o Brasil serão diferentes do mundo dadas as alternativas de energia limpa que o País dispõe.

3. Mobilidade sustentável só se viabilizará se focar no social e econômico e não somente no viés ambiental.

4. Transição para a eletrificação acomodará nas linhas de produção os atuais veículos com motor a combustão e híbridos em arcabouços semelhantes.

Guia do Carro
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