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Câmbio: conhecer é preciso

Confira algumas dicas para manter a durabilidade de cada tipo de transmissão e as diferenças entre eles

31 mai 2014 - 09h49
(atualizado às 09h50)
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Foto: Divulgação

Hoje já existem carros para todos os gostos e bolsos. Essa máxima também pode se aplicar aos tipos de câmbio, que se encaixam desde a quem prefere uma condução mais esportiva aos que simplesmente só querem saber de dar um descanso ao pé esquerdo. Para estes, a gama de opções é até maior. Dos quatro tipos, três possibilitam esse conforto.

Inicialmente, os tipos se dividem em manual, automatizado, automático e CVT (transmissão continuamente variável). O manual exige, para a troca das marchas, que se acione a embreagem, tire o pé do acelerador e posicione o câmbio na marcha desejada. 

“O mais próximo do câmbio manual é o automatizado. Ele não possui o pedal da embreagem, realiza a troca das marchas por meio de sensores e de um sistema hidráulico localizados na alavanca de câmbio”, explica o diretor do Sindirepa, o sindicato das reparadoras, Antônio Gaspar de Oliveira.

As transmissões do tipo automática e CVT não possuem o pedal nem o conjunto de embreagem convencional, mas se diferenciam  pela maneira como as trocas de marchas são feitas. Enquanto o primeiro utiliza um conversor de torque, o segundo é equipado com duas polias unidas por uma correia metálica que transferem o movimento do motor por meio de um sistema eletrônico-hidráulico.

“Em alguns dos modelos que possuem esses câmbios, é possível fazer a troca de marchas com a ajuda de borboletas no volante ou a própria alavanca na condição sequencial”, lembra Oliveira. 

Assim como qualquer peça do veículo, o item também pode apresentar problemas. Os mais comuns são dificuldade ou impedimento no engate das marchas, trepidação no momento das trocas e vazamento do óleo de câmbio, cujo nível deve ser verificado a cada 10 mil quilômetros.

No manual no proprietário também está indicado tipo específico do óleo e o prazo médio para a troca. "Recomenda-se que isso seja feito a cada 40 mil km e ir completando quando necessário. Mas, em excesso, o fluido pode ser prejudicial ao sistema" , afirma o diretor de comissões técnicas da Associação Brasileira de Engenharia Automotiva (AEA), Edson Orikassa.

É importante ressaltar que, embora não seja uma regra, cada perfil de motorista pode ter um câmbio “para chamar de seu”. “Para uso urbano é recomendado o uso de transmissões automáticas ou CVTs, devido ao conforto que estas oferecem. Nos modelos esportivos ou para o motorista que prefere ter o carro mais a mão, prevalecem os manuais”, comenta Oliveira.

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Fonte: Terra
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