Carro mais caro do mundo custa cerca de R$ 157 milhões
Carro mais caro do mundo – sem ser clássico –, Rolls-Royce Boat Tail tem acabamento hiper exclusivo e custa aproximadamente R$ 157 milhões
Enquanto no Brasil a discussão gira em torno da volta dos carros populares (que devem custar cerca de R$ 60 mil), tem gente por aí que não está nem um pouco preocupada com isso. Muito pelo contrário.
É o que se pode deduzir pelo preço de um dos três exemplares do Rolls-Royce Boat Tail, modelo produzido pela divisão de veículos especiais da centenária montadora britânica. Embora a fabricante não revele o valor, estimativas feitas por sites europeus especializados indicam que cada unidade custa aproximadamente 25 milhões de libras, o que equivale a R$ 157 milhões (em conversão direta).
Para justificar o preço, a Rolls-Royce afirma que cada Boat Tail tem acabamento único, escolhido pelo proprietário. Como itens de série, porém, o conversível inglês traz um jogo de jantar completo, incluindo talheres e louças exclusivas, além de compartimento climatizado para garrafas de vinho ou champanhe, um guarda-sol e bancos com estrutura de fibra de carbono.
Todos esses “mimos” ficam armazenados na traseira do Boat Tail, sob uma cobertura com revestimento de madeira que lembra um deck náutico. Basta apertar um botão para que essa tampa abra como asas de borboleta, revelando os compartimentos.
A pintura é outro destaque, e pode receber um tipo especial de tinta, que faz com que a cor varie do branco ao cobre, dependendo da incidência da luz solar. Na dianteira, a tradicional grade do radiador é esculpida a partir de um bloco único de alumínio, enquanto a estatueta do Espírito do Êxtase é feita em ouro rosa.
Como curiosidade, vale observar que o Rolls-Royce Boat Tail é o primeiro carro de luxo a ocupar o posto de mais caro do mundo, já que, tradicionalmente, superesportivos exóticos costumam disputar o topo do ranking de carros com preço estratosférico mais alto.
Além disso, o Rolls-Royce Boat Tail possui, sob o capô, o poderoso motor V12 de 6.7 litros, capaz de entregar 570 cv, o que permite a ele rodar por qualquer estrada ou avenida como um veículo qualquer, ao contrário de superesportivos feitos para as pistas, com suspensão dura e pouquíssima distância em relação ao solo, ou de clássicos raríssimos, que, por segurança, devem ficar apenas expostos em museus ou coleções particulares.