Script = https://s1.trrsf.com/update-1734630909/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Changan: veja quem é nova marca chinesa da Caoa

A Caoa, que irá produzir modelos da Changan na fábrica da Ford, vai mirar em utilitários-esportivos e híbridos

11 set 2019 - 14h41
Compartilhar
Exibir comentários

A Caoa vai montar carros da chinesa Changan na antiga fábrica da Ford, em São Bernardo do Campo, São Paulo. Embora ainda não se saibam quais modelos serão feitos, é certo que o enfoque estará nos SUVs compactos. De acordo com informações obtidas pelo Jornal do Carro, a Changan deverá lançar SUVs "mais baratos que os da Chery". A Caoa, a propósito, monta também os carros da Chery em duas fábricas. De Jacareí (SP), saem o sedã Arrizo 5, o SUV compacto Tiggo 2 e o hatch subcompacto QQ. Da planta de Anápolis (GO), vêm os SUVs Tiggo 5X e 7.

Mas esqueça a Changan que esteve no Brasil entre 2006 e 2016. A marca chinesa chegou ao País em meados da década passada, trazendo pequenos veículos comerciais sob a marca Chana. Havia a Chana Cargo (picape), Utility (furgão) e Family (van de passageiros). Em 2011, a empresa trocou o nome Chana por Changan, mas sem grandes resultados práticos sobre as vendas. Como resultado, a companhia acabou abandonando o mercado.

Foto: Changan/Divulgação / Estadão Conteúdo

Changan tem ampla linha de automóveis

A Changan dispõe de uma ampla linha de SUVs, sedãs, peruas, monovolumes e carros eletrificados (entre híbridos e elétricos). Como as pistas iniciais indicam o caminho dos SUVs, um dos modelos pode ser o compacto CS15. Este carro tem 4,13 m de comprimento e entre eixos de 2,52 m. Como comparação, ele é 7 cm mais curto que o Caoa Chery Tiggo 2 (4,2 m). Além disso, tem 3 cm a menos no entre eixos (2,55 m do Tiggo 2).

Na China, ele tem motor 1.5 turbo de 170 cv, e está disponível com duas opções de câmbio: manual ou automatizado de dupla embreagem, ambos com cinco marchas. A fonte ouvida pelo JC informa que os automóveis eleitos virão com motores flexíveis. Na sequência, a marca deverá investir também em modelos híbridos.

Changan CS35

Na sequência, em ordem crescente, a empresa tem o CS35. O modelo tem 4,16 m de comprimento e 2,56 m de entre eixos. Ou seja, apenas um pouco maior que o CS15. O motor 1.6, no entanto, é menos potente: dependendo da versão, rende de 124 a 155 cv. Entre os principais itens, há botão de partida, sistema start-stop (desliga o motor em paradas de semáforo, por exemplo) e assistente de estacionamento.

Changan CS55

Outro modelo que pode estar na mira da Caoa é o CS55. O SUV tem 4,5 m de comprimento e 2,65 m de entre eixos. São medidas muito semelhantes às do Caoa Chery Tiggo 7 (respectivamente 4,5 m e 2,67 m). O motor 1.5 de quatro cilindros rende 156 cv de potência e 23 mkgf de torque.

Entre os destaque, há sistema elétrico de 48 Volts, capaz de reaproveitar energia com o objetivo de economizar combustível. Além disso, o modelo dispõe de controlador de velocidade capaz de acompanhar o ritmo do tráfego (ACC), câmera que lê sinalização de trânsito, leitor de faixa de rolamento, etc.

A extensa gama de opções de SUVs (são dez, no total) chega até o CX70T (foto abaixo), que dispõe de sete lugares e tem 4,7 metros de comprimento. O motor é o mesmo 1.5 turbo dos modelos menores. Rende 148 cv de potência e 23,4 mkgf de torque.

Marca é antiga

Em mandarim, Chang significa duradouro, enquanto An quer dizer segurança. A produção de automóveis de passeio começou há 35 anos, o que faz da marca uma das mais antigas no ramo na China.

Antes disso, no entanto, em 1959 a Changan produziu jipes Type 46 (idênticos ao Jeep-Willys) sob licença para o governo chinês. O primeiro veículo de passeio surgiu em 1984, batizado de Star. A empresa entrou no segmento dos SUVs em 2012, com o CS35.

Além de produzir seus próprios automóveis, a Changan tem parceria também com a norte-americana Ford e com a japonesa Mazda. Para isso, foram criadas as joint ventures Changan Mazda e Changan Ford.

A empresa também já desenvolveu protótipos autônomos, como o Raeton, um sedã que foi apresentado em 2016, em Pequim, na China (abaixo).

Estadão
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade