Chery mostra novo QQ, que agora será 100% elétrico
Nova geração do subcompacto será apresentada no Salão de Xangai, que acontece no final deste mês, para testar a aceitação do público
A Chery vai mostrar no Salão de Xangai, no final deste mês, a ideia para a nova geração do QQ, seu tradicional subcompacto - que pretende ser 100% elétrico e ainda mais urbano
Eis o novo Chery Qq, que está de volta ao mercado chinês em uma versão totalmente atualizada e 100% elétrica. Por enquanto ainda não há nenhum plano de vendas - portanto ainda não dá para saber se a Caoa Chery tem pretensão de trazê-lo ao Brasil.
Por aqui, caso seja futuramente importado, ele ocuparia o lugar do iCar, que nunca decolou em vendas como a empresa esperava que acontecesse - o carrinho é vendido no Brasil desde 2022 e custa, atualmente, R$ 119.990 (quando chegou, há quase três anos, ele custava R$ 139.990).
O Chery Qq, vale lembrar, foi um subcompacto que nasceu em 2003 na China para ser o "primeiro carro dos jovens". Fez sucesso em mercados emergentes e somou mais de 1,4 milhão de emplacamentos ao redor do mundo. No Brasil, chegou em abril de 2011 e ganhou nova geração em 2015, mas nunca fez o sucesso visto lá fora.
Como é o novo Chery Qq
O novo QQ nada tem a ver com o mais velho - que tinha design que tentava passar a mensagem de "sorriso simpático". O novo é mais sóbrio e tem elementos de desenho mais futuristas - embora, valha lembrar, ainda seja um protótipo.
A decisão da Chery de ressuscitar o Qq (que agora tem um "Q" maiúsculo e outro minúsculo, enquanto o antigo tinha dois "Qs" maiúsculos) acontece justamente no momento em que o mercado de carros elétricos - e eletrificados em geral - está em grande expansão na China e no mundo.
No país asiático, inclusive, os "pequenos elétricos urbanos" têm vendido muito. É por isso que o Qq volta: para competir no segmento de entrada, estratégico em seu mercado de origem e pra grandes metrópoles.
Por ainda ser um conceito, não há mais informações sobre motor, bateria e autonomia - isso só deverá ser divulgado durante o decorrer do ano. O Salão de Xangai, segundo a marca, servirá de termômetro para testar a receptividade do público em relação ao retorno do carrinho.
