Chevrolet Captiva pode retornar ao Brasil em 2025 com versões PHEV e elétricas
Baseado no SUV chinês Wuling Starlight S, novo Chevrolet Captiva pode chegar ao Brasil em versões híbridas com até 1.100 km de alcance
Lembra do Chevrolet Captiva? Vendido no Brasil entre 2008 e 2017, o SUV médio deve retornar ao mercado brasileiro em breve, agora com versões híbridas e elétricas. Baseado no modelo chinês Wuling Starlight S, o novo modelo segue a receita do Spark EUV e resgata um nome que fez sucesso no país nos anos 2010. O novo Chevrolet Captiva deve chegar ao Brasil no segundo semestre deste ano.
Depois de aparecer em testes ainda com bastante camuflagem no Brasil, o Wuling Starlight S foi flagrado sem camuflagem na Colômbia, em imagens publicadas pelo site GM Authority. A versão Chevrolet do SUV chinês traz algumas mudanças no design, como os logotipos da marca americana e um friso que liga os faróis dianteiros, que simula uma grade frontal.
No entanto, a principal novidade é a presença do logotipo Captiva EV na tampa traseira. Vale lembrar que, entre diferentes gerações, o Captiva é um nome comum entre os SUVs médios da Chevrolet. O modelo já teve uma geração global vendida nos anos 2000 na Europa e Ásia, uma geração baseada no Opel Antara – que foi comercializada no Brasil – e a mais recente, que é um rebadge do Baojun 530.
Esta última encarnação do Captiva nunca chegou ao Brasil, e foi vendida apenas em alguns países na América Latina e na Tailândia. Na maioria dos mercados globais, o Chevrolet Captiva foi substituído pelo Equinox a partir de 2017. Agora, o modelo retorna como um reabdge de outro modelo chinês, o Wuling Starlight S, e será posicionado entre o Equinox a combustão e o Equinox EV, elétrico.
Em medidas, o novo Chevrolet Captiva deve repetir as dimensões do modelo chinês: são 4,75 m de comprimento, 1,89 m de largura, 1,69 m de altura e 2,80 m de entre-eixos. O porta-malas impressiona: 610 litros. Na versão brasileira, o bagageiro deve ser um pouco menor, por conta do estepe e do método de medição adotado pela Chevrolet no país.
Na China, o Wuling Starlight S conta com versões híbridas plug-in e elétricas. A primeira a chegar ao Brasil deve ser a configuração elétrica, que oferece 150 kW (204 cv) de potência e 510 km de alcance no ciclo chinês. Essa foi a configuração flagrada em testes no Brasil, com camuflagem pesada e os dizeres: “Em breve sua vida será mais elétrica”.
Já a configuração híbrida plug-in (PHEV) também é cogitada para o mercado brasileiro. Ela combina um propulsor 1.5 de 102 cv, aspirado e a gasolina, a um motor elétrico de 136 cv. Na configuração de maior autonomia, o Wuling Starlight S chega a oferecer um alcance combinado de até 1.100 km, sendo até 130 km apenas em modo elétrico.
Desenvolvido e feito na China, o novo Chevrolet Captiva EV segue a mesma receita que a marca americana adotou com o novo Spark Activ EUV, que é um rebadge do Baojun Yep Plus, um SUV elétrico com porte menor do que o Tracker vendido na China. Ambas as marcas chinesas são do grupo SAIC, que é parceiro da GM no país asiático.
A estratégia de trazer modelos de origem chinesa ao país tem como objetivo principal a briga com as marcas BYD e GWM. Com isso, é esperado que a dupla de SUVs da Chevrolet chegue ao Brasil a preços competitivos. Mais detalhes serão compartilhados pela marca nos próximos meses.
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