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Cientistas desenvolvem super bateria para carros elétricos

Desafio é produzir carros elétricos populares, e não apenas como um item de luxo

22 dez 2014 - 11h43
(atualizado às 11h44)
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<p>BMW i3 é o primeiro carro elétrico comercializado pela marca no Brasil</p>
BMW i3 é o primeiro carro elétrico comercializado pela marca no Brasil
Foto: BMW / Divulgação

Chegamos a um ponto no mercado de carros híbridos e elétricos em que sentamos quietinhos esperando que alguém surja com a grande ideia a respeito de uma das coisas que realmente fazem falta: uma bateria de grande capacidade que, além de tudo, não custe os olhos da cara. Afinal, o desafio é fazer os carros elétricos populares, e não apenas produzir um item de luxo, acredite, estão pensando nisso.

Um grupo relacionado ao instituto, o SolidEnergy Systems Corp pensou em um conjunto conceitual de baterias que, segundo eles, entra para o grupo de 400 milhas por carga - ou seja, faz 643.74 quilômetros, depois que você a carrega. O custo da carga seria de US$ 30 mil.

Apesar de parecer promissor, o conceito ainda precisa sair do laboratório. Para produzir a bateria, os pesquisadores usaram um método que não é nada novo, mas que foi considerado perigoso demais no anos 1970. O problema naquela época, já que usavam eletrodos metálicos, era justamente a instabilidade desses eletrodos.

O SolidEnergy usa um eletrólito bifásico parte sólido, parte líquido, com líquidos iônicos e um polímero às bordas do eletrodo positivo estável, tornando o escape termal coisa do passado. As células de bateria apresentaram densidade de energia volumétrica maior que 1,337 watt-hora por litro (Wh/L) quando realizados os testes.

Como se dá a comparação dessas propriedades com os termos atuais na indústria? A Tesla Motors, líder na indústria de baterias, trabalha com algo em torno de US$ 400 por kilowatt-hora, mas com o novo conceito da SolidEnergy, muita coisa desnecessária fica de fora.

Menos da metade

Não há líquido térmico refrigerador e nem as partes usuais de metal que costumam ser necessárias para controlar a temperatura de baixa volatilidade química. Isso significa um decréscimo nos custos de produção, caminhando para um conjunto de baterias com custo de US$ 130 por kilowatt-hora. Menos da metade do preço comum no mercado.

Apesar de parecer promissor, o conceito ainda precisa sair do laboratório. Levará ainda alguns anos para que possamos noticiar que essa realidade se torne palpável. Até lá, quem sabe algumas pesquisas adicionais não apareçam. É esperar para ver.

Fonte: Eco Desenvolvimento Eco Desenvolvimento
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