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Citroën C4 Cactus THP vale a pena? Veja prós e contras do SUV

Viajei com o Citroën C4 Cactus topo de linha, com motor 1.6 turbo de 166 cv com gasolina e 173 cv com etanol; veja nosso veredicto

27 jul 2022 - 04h00
(atualizado às 06h24)
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Citroën C4 Cactus 1.6 THP
Citroën C4 Cactus 1.6 THP
Foto: Cris Prado / Guia do Carro

O Citroën C4 Cactus tem sido um pouco ofuscado pelo projeto do novo Citroën C3, que será um hatchback compacto mais elevado, para ter uma “atitude SUV”, segundo a Stellantis. Bem, é exatamente isso que o C4 Cactus oferece, porém na categoria B-SUV (utilitários esportivos compactos).

Recentemente fiz uma viagem de 1.200 km com o Citroën C4 Cactus 1.6 THP, topo de linha, oportunidade muito boa para avaliar um dos motores mais potentes da categoria. Vale dizer que ele tem 166 cv com gasolina e 173 cv com etanol. O câmbio é automático de 6 marchas.

Com o preço dos combustíveis na altura em que andam, não vale a pena optar por extrair toda a potência do Citroën C4 Cactus, ou seja, nada de viajar com etanol.

Citroën C4 Cactus 1.6 THP
Citroën C4 Cactus 1.6 THP
Foto: Cris Prado / Guia do Carro

Na ida, quando peguei a Rodovia Castello Branco, que oferece boas pistas de quatro, três e duas faixas, dependendo da distância que se está de São Paulo, o carro já estava com meio tanque.

A estrada não tem muitas curvas fechadas, então deu para acelerar o C4 Cactus em algumas ocasiões. Mas procurei rodar a 120 km/h, que é a velocidade permitida, pois há muitos radares. Nessa condição, o C4 Cactus fez 12,5 km/l de gasolina

No Posto Kafé, depois da Castello Branco, ainda havia 160 km de alcance, porém coloquei mais gasolina, pois a partir dali a estrada ficaria mais sinuosa. Por um lado, exigiria mais desempenho nas ultrapassagens em pista simples, mas, convenhamos, os 166 cv oferecidos com gasolina estão de bom tamanho para o porte do carro. Nessa condição, a relação peso potência é de 7,3 kg/cv, um número muito bom.

Na cidade, com gasolina, o C4 Cactus fez 10 km/l, um número abaixo do valor oficial do Inmetro (11,7 km/l). Em compensação, na estrada da volta, sempre com gasolina, o Citroën C4 Cactus fez média de 13 km/l (o número oficial é 13,4, que só é possível conseguir dirigindo de forma bem conservadora).

A posição de dirigir é boa e o banco me agradou durante toda a viagem, sem provocar cansaço.

O quadro de instrumentos do Citroën C4 Cactus tem números muito finos. O design do cluster é delicado e bonito, mas na estrada letras e gráficos muito discretos não são a melhor ideia. Ainda mais nessa versão, que é mais esportiva, a Citroën poderia ter usado números mais fortes.

Citroën C4 Cactus 1.6 THP
Citroën C4 Cactus 1.6 THP
Foto: Cris Prado / Guia do Carro

Uma coisa facilmente notada na parte sinuosa da estrada, entre a divisa SP/PR e Londrina, é que o C4 Cactus tem a traseira solta. Em alguns casos me assustou, por isso acabei indo mais lento em algumas curvas. Como o carro tem tração dianteira, é um comportamento um pouco estranho.

O Citroën C4 Cactus tem sido um pouco ofuscado pelo projeto do novo Citroën C3, que será um hatchback compacto mais elevado, para ter uma “atitude SUV”, segundo a Stellantis. Bem, é exatamente isso que o C4 Cactus oferece, porém na categoria B-SUV (utilitários esportivos compactos).

Recentemente fiz uma viagem de 1.200 km com o Citroën C4 Cactus 1.6 THP, topo de linha, oportunidade muito boa para avaliar um dos motores mais potentes da categoria. Vale dizer que ele tem 166 cv com gasolina e 173 cv com etanol. O câmbio é automático de 6 marchas.

Com o preço dos combustíveis na altura em que andam, não vale a pena optar por extrair toda a potência do Citroën C4 Cactus, ou seja, nada de viajar com etanol.

Na ida, quando peguei a Rodovia Castello Branco, que oferece boas pistas de quatro, três e duas faixas, dependendo da distância que se está de São Paulo, o carro já estava com meio tanque.

A estrada não tem muitas curvas fechadas, então deu para acelerar o C4 Cactus em algumas ocasiões. Mas procurei rodar a 120 km/h, que é a velocidade permitida, pois há muitos radares. Nessa condição, o C4 Cactus fez 12,5 km/l de gasolina

No Posto Kafé, depois da Castello Branco, ainda havia 160 km de alcance, porém coloquei mais gasolina, pois a partir dali a estrada ficaria mais sinuosa. Por um lado, exigiria mais desempenho nas ultrapassagens em pista simples, mas, convenhamos, os 166 cv oferecidos com gasolina estão de bom tamanho para o porte do carro. Nessa condição, a relação peso potência é de 7,3 kg/cv, um número muito bom.

Na cidade, com gasolina, o C4 Cactus fez 10 km/l, um número abaixo do valor oficial do Inmetro (11,7 km/l). Em compensação, na estrada da volta, sempre com gasolina, o Citroën C4 Cactus fez média de 13 km/l (o número oficial é 13,4, que só é possível conseguir dirigindo de forma bem conservadora).

Citroën C4 Cactus 1.6 THP
Citroën C4 Cactus 1.6 THP
Foto: Cris Prado / Guia do Carro

A posição de dirigir é boa e o banco me agradou durante toda a viagem, sem provocar cansaço.

O quadro de instrumentos do Citroën C4 Cactus tem números muito finos. O design do cluster é delicado e bonito, mas na estrada letras e gráficos muito discretos não são a melhor ideia. Ainda mais nessa versão, que é mais esportiva, a Citroën poderia ter usado números mais fortes.

Uma coisa facilmente notada na parte sinuosa da estrada, entre a divisa SP/PR e Londrina, é que o C4 Cactus tem a traseira solta. Em alguns casos me assustou, por isso acabei indo mais lento em algumas curvas. Como o carro tem tração dianteira, é um comportamento um pouco estranho.

Guia do Carro
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